Cacilda

Blog de teatro

Cacilda - Lenise Pinheiro
Lenise Pinheiro

Teatro visor de cristal líquido.

Vozes de dentro da caixa preta. Retrospectiva 2021 Capítulo 6

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Me chama para assistir?

Autos de fé, esperança e amor.

Apresentações que inspiram.

Desejos de felicidades para 2022.

A atriz com detalhes de pintura nas páspebras e contornos  laterais no rariz.  Parece cantar. No palco Oficina o corpo escarlate ocupa a totalidade do quadro deixando laterais mais escuras. Onde pode se observar a penumbra esfumaçada do ambiente, um rosto indefinido e pontos de iluminação…Tons de uma indefinida escala cromática. Furta cor.
Atriz Sylvia Prado - Lenise Pinheiro

'O Bailado do Deus Morto’

Artistas encenam os encantos da Terra.

Do Vento. Da Água e do Mar.

Deixam para trás a dor e a tristeza.

Corpo de baile. Deuses.

Desfiles e cantatas para saudar 2022.

Amores, saudades. Querências.

Acessibilidade

A atriz com detalhes de pintura nas pálpebras e contornos laterais no nariz. Parece cantar. No palco Oficina o corpo escarlate ocupa a totalidade do quadro deixando laterais mais escuras. Onde pode se observar a penumbra esfumaçada do ambiente, um rosto indefinido e pontos de iluminação…Tons de uma indefinida escala cromática. Furta cor.

Em tons dramáticos entre luz e sombra. A pele cinza corte sugestivo atriz surge em enquadramento que privilegia  a linha diagonal do retangulo. Como uma esfinge mantem eretos semblente, nariz e maxilar proeminente. Rosto escultural e sobrancelhas crispadas. Marcas da atriz.
Atriz Bete Coelho - Lenise Pinheiro

‘Medeia’

Coro do teatro grego virtual. Atores conclamam ao protesto em teatro filme. Memórias no mar aberto. Gritos e sussurros, vindos das paredes do cenário, das projeções de luzes e sombras. Neologismos arranjados em melodias, diálogos musicais e de horror. Artistas metem os peitos. Medeia conta sua história.

Acessibilidade

Em tons dramáticos entre luz e sombra. A pele cinza corte sugestivo atriz surge em enquadramento que privilegia a linha diagonal do retângulo. Como uma esfinge mantem eretos semblante, nariz e maxilar proeminente. Rosto escultural e sobrancelhas crispadas. Marcas da atriz.

Dois rostos de mulher em  destaque. Lado a lado se apresentam do pescoço para cima. Em sugestiva marcação onde as cabeças parecem não estarem ligadas ao restante do corpo. As expressões faciais conferem ao quadro ares de melancolia. Presente a dupla angústia e  desalento. Atemporais. A maquiagem porosa e craquelada despista tempo e espaço. Camadas de significados embaralhados pelas atrizes que dividem o quadro em igual proporção.
Atrizes Michelle Matalon e Djin Sganzerla - Lenise Pinheiro

‘Lorca’

Letramentos. Filmes. Gente de teatro. Contra fluxo. Arco de viola.

Vibrações ao léu. Deus dará. Vales e ecos. Fantasia. Imaginação.

Lentes iluminadas formato digital.

Cores e nomes. Gentes:

- "Socorro"!

Acessibilidade

Dois rostos de mulher em destaque. Lado a lado se apresentam do pescoço para cima. Em sugestiva marcação onde as cabeças parecem não estarem ligadas ao restante do corpo. As expressões faciais conferem ao quadro ares de melancolia. Presente a dupla angústia e desalento. Atemporais. A maquiagem porosa e craquelada despista tempo e espaço. Camadas de significados embaralhados pelas atrizes que dividem o quadro em igual proporção.

Passo de ritual em imagem que remete a dança entre dois homens. Em comunhão à natureza que também é retratada. Seja na escolha dos tons de cores encontrados na paleta natural das selvas. Trajes menores deixam os peitos nús. Braços como adornos acima dos ombros. eHarmonizam passos e olhares. No canto inferior da imagem à direita, tela em menor escala com tradutor. Conigurando que a exibição também é acessível às pessoas com  audição especial.
Atores Raphael Brito e Wellington Dias - Lenise Pinheiro

‘Lugar da Chuva’

Argumento vigiar e punir.

Sonhos repetidos. Verdes. Fungos:

- "Eu estou sentindo a umidade. Aqui é o mundo".

Cores complementares.

- "Você quer sair?

Não. Eu quero ficar.

Acessibilidade

Passo de ritual em imagem que remete a dança entre dois homens. Em comunhão à natureza que também é retratada. Seja na escolha dos tons de cores encontrados na paleta natural das selvas. Trajes menores deixam os peitos nus. Braços como adornos acima dos ombros. Harmonizam passos e olhares.

No canto inferior da imagem à direita, tela em menor escala com tradutor. Configurando que a exibição também é acessível às pessoas com audição especial.

O corpo se apresenta em sacrifício sugerido pela maquiagem criada em cena. Feita pelo intérprete. Passo a passo das torturas a ele impingidas. O vermelho do sangue rabisco. Marcas cravadas. Queloides. Deformações.  Nos braços, detalhe minimalista. Argolas circundam os bícipes. No canto inferior da imagem à direita, tela em menor escala com tradutor. Configurando que a exibição também é acessível às pessoas com audição especial.
Ator Clayton Nascimento - Lenise Pinheiro

‘Macaco’

Se filia ao partido alto. Faz aliança com o divino:

- "O meu quintal é maior que o mundo".

Acocorado no palco. Fala dos séculos engavetados.

Toma o espaço e reconta a história do Brasil.

Com a pele crivada de açoites.

Acessibilidade

O corpo se apresenta em sacrifício sugerido pela maquiagem criada em cena. Feita pelo intérprete. Passo a passo das torturas a ele impingidas. O vermelho do sangue rabisco. Marcas cravadas. Queloides. Deformações. Nos braços, detalhe minimalista. Argolas circundam os bíceps. No canto inferior da imagem à direita, tela em menor escala com tradutor. Configurando que a exibição também é acessível às pessoas com audição especial.

Olhar fixo e um tanto perturbado toma conta do espaço.  Chama a atenção. O que equilibra o enquadramento obliterado. O que pode revelar. Pintas. Poucas. Rugas. Nenhuma. O plano fechado como linguagem. Mostra a textura da pele. As marcas. Os contornos. Covinhas no queixo.  Parte do rosto no escuro. Nem tudo está iluminado. O cabelo de lado, atrás da orelha. Não parece ventar.
Atriz: Camila Nhary - Lenise Pinheiro

‘Morra, Amor’

A força da atriz nos papéis de mãe e esposa:

-"... eu queria que a primeira palavra que meu filho dissesse fosse uma palavra bela. Que diga Magnólia, Piedade. Não mamãe, não... papai...água ... que diga devaneios..."

Fluxos de pensamentos.

Crueldade e lirismo.

Beleza.

Acessibilidade

Olhar fixo e um tanto perturbado toma conta do espaço.

Chama a atenção. O que equilibra o enquadramento obliterado. O que pode revelar. Pintas. Poucas. Rugas. Nenhuma. O plano fechado como linguagem. Mostra a textura da pele. As marcas. Os contornos. Covinhas no queixo. Parte do rosto no escuro. Nem tudo está iluminado. O cabelo de lado, atrás da orelha. Não parece ventar.

Retrato de ator quase imberbe, de olhar tranquilo e sincero. A ponta das orelhas coberta pelo cabelo aparado. A franja em desalinho compõe a cena. Ar de bom moço. Fala poesia ao tirar fotografia.
Ator Odilon Esteves - Lenise Pinheiro

‘Na Sala com Clarice Lispector’

Chamados em prosa e verso. Despudores. Argumentos.

Rimas transformadoras:

- "A arte gera empregos e riquezas. Facilita o aprendizado. Reduz desigualdades".

A iluminação faz a vez da maquiagem. Reflete espelhos sem rosto.

A poesia marca registrada nas rodas e nos estudos sobre a escritora. Com letra maiúscula . Feminina.

Acessibilidade

Retrato de ator quase imberbe, de olhar tranquilo e sincero. A ponta das orelhas coberta pelo cabelo aparado. A franja em desalinho compõe a cena. Ar de bom moço. Fala poesia ao tirar fotografia.

LINK PRESENTE: Gostou deste texto? Assinante pode liberar cinco acessos gratuitos de qualquer link por dia. Basta clicar no F azul abaixo.

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.