O que era para ser festa virou tragédia. A jovem Ana Clara Benevides, de 23 anos, sofreu uma parada cardiorrespiratória e morreu depois de passar mal com o calor no show da cantora Taylor Swift, nesta sexta-feira (17), no estádio Nilton Santos, o Engenhão, no Rio de Janeiro. Houve mais de mil desmaios durante o evento, cuja sensação térmica atingiu 60°C.
O assunto imediatamente virou um dos mais comentados das redes sociais.
O sentimento é de revolta pela morte de uma pessoa tão jovem.
E de justiça.
E há um movimento forte pela Lei Ana Benevides.
O ministro da Justiça Flávio Dino emitiu uma portaria liberando a entrada de garrafas de água em espetáculos.
Políticos como a deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) e Sâmia Bomfim (PSOL-SP) fizeram uma denúncia ao Ministério Público Federal contra a empresa Tickets For Fun.
A emergência climática na pele.
Calor virou ameaça.
Não é só dentro do estádio que o valor da água é caro. Os valores praticados por ambulantes também são excessivos.
Foram cenas apocalípticas.
O passo a passo da desorganização.
Receitas para a tragédia.
Fatalidade?
O estádio virou uma estufa.
Decisão.
Labaredas de fogo num calor de 60ºC, que ótima ideia.
"Não é um teste de sobrevivência".
Uma experiência catártica não pode virar uma tragédia.
Morreu de capitalismo.
Água, um direito de todos.
Para os próximos shows, sigam essas dicas:
Quando a noção não existe.
E surgem ações de solidariedade.
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