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Programa do CNPq para repatriar cientistas gera críticas nas redes

Pesquisadores alegam falta de incentivo nacional, corte de bolsas de formação e desconhecimento do campo

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São Paulo

Na última semana, o presidente do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), Ricardo Galvão, disse à Folha que o governo Federal pretende investir R$ 1 bilhão para repatriar cientistas brasileiros residentes no exterior.

A ideia é reduzir a "fuga de cérebros" proporcionando incentivos financeiros para que pesquisadores retornem e se fixem no Brasil. A medida, no entanto, gerou críticas nas redes sociais por parte, sobretudo, daqueles que fazem pesquisa no país.

Internautas argumentam que a medida mais eficaz para evitar que os cientistas se estabeleçam no exterior é melhorar as condições de trabalho por aqui, além da falta de uma estruturação para a carreira, que seria, segundo alguns, muito mais atrativo e efetivo para o "retorno de cérebros".

"É o cúmulo da falta de planejamento e coordenação", opina o professor João Prates Romero.

Tiro no pé.

Os críticos argumentam que a solução é temporária, desvaloriza o pesquisador nacional e que a medida expõe a falta de mercado de trabalho para a categoria. "Preferem qualquer um que tenha um papel emitido fora do país que investir na gente que tá aqui", opina um usuário.

Outros apontam para a falta de investimento na educação básica e infraestrutura das universidades federais.

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