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Música em Letras - Carlos Bozzo Junior
Carlos Bozzo Junior

Cantora e compositora Kátya Teixeira faz três shows para gravar 'Violetas e Margaridas'

Ritmos brasileiros, latinos e ibero-americanos recheiam o álbum

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São Paulo

A partir desta sexta-feira (3) até o próximo domingo (5), a cantora e compositora paulistana Kátya Teixeira, 50, fará três apresentações no Sesc Belenzinho, em São Paulo, para gravar seu primeiro disco ao vivo, "Violetas e Margaridas", o sétimo de sua discografia.O

Música em Letras entrevistou a artista, que amealha quase 30 anos de sólida carreira, e a acompanhou em um ensaio, com sua banda formada só por mulheres, além de gravar um vídeo com exclusividade para o blog (veja no final do texto) e um faixa a faixa do novo disco.

A partir da esquerda, Ana Eliza Colomar, com os braços tatuados segura um violoncelo; a percussionista Cássia Maria  segura um pandeiro; Kátya Teixeira, de vestido azul com detalhes brancos, segura um violão; e  Esther Alves de Araújo segura um acordeom. Todas estão sorrindo
Em pé, a cantora e compositora Kátya Teixeira ensaiando com a banda para o show 'Violetas e Margaridas' - Carlos Bozzo Junior/Folhapress

"Violetas e Margaridas" tem como foco a mulher dentro do contexto social e histórico, do campo às grandes metrópoles. Enfatizando a proposta, no palco e no disco, a presença feminina é uma constante. Além de Kátya Teixeira (voz, violões, guitarrón uruguaio, cuatro e charango), a banda conta com Cássia Maria (percussão e vocais), Ana Eliza Colomar (violoncelo, sax, flautas e vocais) e Esther Alves de Araújo (acordeom, flautas e vocais). A direção artística ficou a cargo da cantora e de André Venegas, integrante do Barbatuques.

Leia, a seguir, a entrevista que Kátya Teixeira concedeu com exclusividade para o Música em Letras.

Kátia Cristine Teixeira Silva, conhecida como Kátya Teixeira, nasceu no Jardim Primavera, periferia na zona sul da cidade de São Paulo. Com 27 anos de carreira, o instrumento principal da artista é a voz. Contudo, dentro do sistema de classificação de instrumentos musicais, a artista toca vários cordiofones. Entre eles, além do violão de seis cordas, o tercino, requinto, guitarrón uruguaio, guitarra transpuesta, ronrocco, charango, cuatro, rabeca, viola de cocho, e viola de 10 cordas.

Kátya Teixeira é intérprete, "cantaurora" (compõe letra e música), e designer gráfica (assina a arte de encarte de todos os seus CDs e singles e também de vários outros artistas). É também produtora musical, pesquisadora da cultura popular, mobilizadora e produtora de vários projetos culturais ao longo de sua carreira, dentre os quais se destaca "Dandô - Circuito de Música Dércio Marques", do qual foi idealizadora e coordenadora geral, e que atualmente está presente em mais de 50 cidades brasileiras, em países latino americanos e europeus.

Como você tem lidado com o trabalho durante a pandemia?

Tenho trabalhado intensamente! Criando, compondo, produzindo, mobilizando, aprendendo novas ferramentas, recalculando a rota continuamente. Foram três shows novos só neste ano de 2021: "Acalantos", "Canções para Despertar", e agora o "Violetas e Margaridas". Realizei inúmeras lives, oficinas, palestras e webinários, residência artística, trilha sonora, além do single "A bolsa ou a vida" - tema do filme de Silvio Tendler. Criamos um canal de TV web, com programação diária do coletivo Dandô, além de muita coisa desenvolvida em parceria com meu companheiro de vida e arte, André Venegas.

Tenho passado minha vida viajando, cantando, pesquisando. No ano passado não seria diferente: estava de malas prontas para Europa, eu deveria ter saído em turnê pelo Brasil e outros sete países, ficaria quase dez meses fora de casa. Tínhamos acabado de realizar o Encontro Internacional do Dandô, aqui em São Paulo, em fevereiro de 2020, numa semana de intensa reflexão acerca do fazer artístico e dos caminhos de mobilização em rede. Fiz três shows em São Paulo e São José dos Campos antes de tudo parar por conta da pandemia da Covid-19. Por uma semana, ficamos todos em suspense tentando entender o que estava acontecendo. Pouco tempo depois, partimos para recalcular a rota. Buscar alternativas individuais e coletivas, diante do desconhecido e do caos social e político em que mergulhamos no país.

Quais são suas expectativas para as próximas três apresentações?

De pura emoção, sinto-me renascendo! Rever o público de perto, compartilhar o palco e a música com as minhas parceiras ao vivo. Um "saludo" a vida!

"Violetas e Margaridas" é o sétimo disco de sua carreira, além de ser o primeiro disco ao vivo. O que o diferencia de seus outros trabalhos?

Um dos diferenciais é a banda ser só com mulheres, sinto que nunca mergulhei tão profundo no feminino.

Qual o conceito do álbum?

Um olhar feminino sobre nós mesmas e nosso tempo; trazer à tona, através da canção e poesia, tantas [mulheres] que seguem anônimas apesar de tudo que realizaram e realizam.

Esse projeto surgiu a partir de minha primeira viagem ao Chile, em 2016, quando fiz uma turnê junto com Tita Parra (neta de Violeta Parra) para darmos início ao primeiro circuito internacional parceiro do Dandô: a Ruta de Violeta Parra. Lá conheci Cecilia Concha Laborde - cantautora e mobilizadora - que me convidou para fazer parte de uma coletânea latino-americana, com 51 cantautoras em homenagem aos 100 anos de nascimento da Violeta.

Pensei em quantas mulheres vieram antes de mim, quantas abriram caminhos e me lembrei de Margarida Maria Alves - sindicalista paraibana que viveu e morreu por acreditar que a terra é de todos e para todos, mas sobretudo de quem vive e nela trabalha. Daí nasceu a canção "Violetas e Margaridas", que fez parte da coletânea "Violeteras - Herencia Rebelde", e que também foi meu primeiro single.

O desejo de cantar essas mulheres foi crescendo e somando parcerias com Consuelo de Paula, Paulo Nunes, Luiz Carlos Bahia, Vidal França, Katia Drummond e outras canções que falam do sagrado feminino, da força, da mãe, dos desejos e conquistas, mas também das penas, da violência física e moral contra a mulher, do feminicídio e infanticídio de meninas, como Ana Lídia (crime impune a quase 50 anos) ou Raissa Guarani, caso recente ocorrido em Mato Grosso do Sul. Esses casos seguem acontecendo em toda a América Latina e estão representados nas canções de Fábio Miranda e da argentina Analía Garcetti, nesse show. Mas quero também trazer um canto coletivo, de que estamos juntas assim como nos arranjos desse show, onde me somo à arte e à força de Cássia Maria, Esther Alves e Ana Eliza Colomar.

Quem assina comigo a direção artística desse show é André Venegas e teremos a gravação luxuosa de André Magalhães, Dani Jack e Rodrigo Carraro. Assim vamos juntos, homens e mulheres, buscando esse lugar possível de convívio e bem viver.

Num momento de desmonte do país inteiro, a cultura é a primeira a ser atingida sempre, então vale dizer que esse projeto está sendo possível graças a incentivos culturais importantes. Para a criação do espetáculo contamos com recursos do PROAC Expresso e agora, para a realização do show presencial, o Teatro do SESC Belenzinho será mais uma vez nossa casa, nesse espaço onde lancei quatro de meus trabalhos, comemorei meus 21 anos de carreira ao lado de tantos amigos e mestres queridos, como o grupo Tarancón. Agora volto para comemorar meus 50 anos de idade gravando meu primeiro CD ao vivo.

Durante as três apresentações haverá a gravação ao vivo das canções que irão integrar o álbum. Há alguma recomendação ao público referente a isso?

Participem, cantem com a gente! A coisa que mais senti falta durante esse período virtual foi poder olhar no olho, sentir a energia o calor do público de perto. Cantar e tocar junto me fez uma falta gigante! É como diz a música: "Companheiro me ajude que eu não posso cantar só, eu sozinha canto bem mas com você canto melhor", um tema tradicional passado por Seu Chico de Ubatuba (SP).

Nas apresentações você canta e toca entre vários instrumentos violões, guitarrón, cuatro, charango, e será acompanhada por Cássia Maria (percussão e vocais), Ana Eliza Colomar (violoncelo, sax, flautas, vocais) e Esther Alves de Araújo (acordeom, flautas e vocais). Explique como são esses instrumentos, além da importância de haver apenas mulheres no palco.

Em todos os meus trabalhos, priorizo muito os timbres, a cor que cada instrumento traz para a música. E esses são instrumentos que contam uma história além do som, pois remontam ao imaginário popular. Para nós guitarra é a guitarra elétrica, mas em espanhol guitarra é o que chamamos de violão. Portanto o guitarrón uruguaio é um violão grande, mais grave (se afina cinco tons mais baixo); a guitarra transpuesta é um violão, com afinação aberta como a das violas caipiras; o cuatro, de origem venezuelana e colombiana, tem quatro cordas de nylon, é parecido com ukulele e cavaquinho. Charango é um instrumento andino, como um violãozinho ou violinha, pequeno e com cinco pares de cordas, originalmente utilizava como caixa de ressonância um casco de tatu.

Quanto a sermos quatro mulheres em cena é muito simbólico: estarmos juntas respirando e sentindo juntas tempo, harmonia e ritmo certo, levando a história e o espírito de tantas outras mulheres. Minha mãe, Carmem Pinheiro, uma cantora maravilhosa, me conta de todas as coisas terríveis que ela viveu enquanto artista, buscando seu espaço, e me lembro do quanto ela me preparou para que eu não tivesse que passar pelo que ela passou. Assim, quando subimos no palco, levamos não só nossas artes e entretenimento, remontamos todas as mulheres que vieram antes de nós e abrimos caminho para todas que virão. E há mulheres também na produção [do show]: Mercedes, Stela, Ione, Viviane, Glauce, Nani. Penso ainda em Violeta Parra, Doroty Marques, Inezita Barroso, Elis Regina, Cássia Eller, Santa Dica de Goiás, Margarida Maria Alves, Marielle da Maré. Todas estarão com a gente naquele palco.

O que as pessoas devem ter em mente quando forem assistir aos shows?

Que farão parte de um momento muito especial e que, apesar dos cuidados que a situação ainda pede, em decorrência do coronavírus, com consciência e atenção, vamos poder aos poucos ir retomando o convívio humano que nos é tão caro. E que lá na frente, quando o disco for lançado, a pessoa vai poder dizer: eu faço parte disso também, eu vivi esse momento.

Quais músicas fazem parte dos shows e do disco?

Em principio todas as músicas do show estarão no CD. O espetáculo está dividido em três atos e as canções contam uma história.

No primeiro ato, a primeira até a sexta música versam sobre força, ancestralidade, vida, sagrado e profano. São elas: "Brisa quente", minha e de Paulo Nunes, e "Dança do Maracatu", de João Bá e Lila. Uma vez, conversando com Luhli e Lucina, depois de um show sobre orixás, contei que era filha de Iansã e Iemanjá, e Luhli me disse: "Então você é como uma brisa quente que sopra sobre o mar". Contei essa história para o Paulo Nunes, e ele me enviou essa letra, que musiquei. Já "Dança do Maracatu" foi um presente do nosso mestre Bacurau João Bá, com quem tive a alegria de conviver desde pequena e participar de vários discos dele. "Nau dos Amores - Filha dos Ihus Kamayurá", minha e a partir de uma poesia de Kátia Drummond que musiquei e com a qual muito me identifico, escrita quando ela vivia além-mar, em Portugal.

"Toda donzela é guerreira", minha e de Paulo Nunes. Esta é minha primeira parceria com Paulo Nunes de um projeto que ainda faremos sobre as donzelas guerreiras. Diferente das donzelas dos romances medievais, trazemos nessa música mulheres que ao longo da história vestem suas "armaduras" todos os dias para criar e proteger os seus, mulheres beatificadas e/ou demonizadas e que apesar de tudo que construíram, de tudo que realizaram seguem anônimas, tal qual Santa Dica de Goiás (Benedita Cipriano Gomes), que fundou a cidade de Lagolândia (GO), lutou pelos direitos de quem trabalha a terra, foi à guerra, foi presa, violentada, tratada como louca, depois como santa; ela foi inspiração do poeta modernista Jorge de Lima, que a eternizou em uma poesia e ainda assim ninguém a conhece, ninguém sabe quem foi.

"Maria da Fé", minha e de Vidal França. Fiz essa letra que meu mestre Vidal França musicou há muitos anos e que ficou guardada inédita até hoje. Estava visitando minha tia em Minas Gerais e passou uma procissão de Nossa Senhora Conceição, no dia 8 de dezembro. Achei curioso porque, aqui em São Paulo, comemoramos Iemanjá e comecei a relembrar todos os nomes de Maria, em tantas crenças diferentes, chegando às mulheres da minha família, todas Marias que mudam apenas o local de aparição.

"Maria, Estrela e Gerais", de Amauri Falabella e Chico Branco foi um presente que recebi do Amauri e do Chico Branco em 2010, quando estava preparando o meu terceiro CD, "Feito de Corda e Cantiga". Como falar dessas donzelas guerreiras sem visitar Diadorim de Guimarães Rosa. Disso se trata a canção.

No segundo ato do show, da sétima até a décima segunda música, abordamos as lutas, dores, reflexão, ação e reação

"Lira do Povo", de Genésio Tocantins, é uma canção que me acompanha desde sempre. Apesar de ter dado nome ao meu segundo disco, acabou não entrando no repertório final. Fala dessa imersão nos sertões do Brasil, dos caminhos para dentro e fora da gente, de ancestralidade, de continuidade, de vida apesar dos pesares, de insistir e resistir

Em "Violetas e Margaridas", uma canção minha que dá nome ao show e ao projeto, falo de muitas mulheres que conheci. Algumas de perto, outras só da arte e história que me tocaram. Além da chilena Violeta Parra e da paraibana Margarida Maria Alves, passo pela poeta e ativista feminista mexicana Susana Chavez, que inspira o movimento "Ni Una a Menos", e tantas mulheres do povo que conheci Brasil adentro: parteiras, lavadeiras, rezadeiras, pajés, guerreiras, faxineiras, advogadas, médicas. Um caso que muito me tocou, foi uma história que ouvi do sociólogo José de Souza Martins, numa apresentação com o violeiro Ivan Vilela, onde ele relatou que , durante uma pesquisa realizada com os boias-frias (trabalhadores rurais), ele perguntou a vários trabalhadores o que eles achavam que era exploração e uma das trabalhadoras disse algo como: "Meu corpo não dói quando trabalho no canavial, mas dói quando brinco com os meus filhos, quando cozinho, quando namoro com meu marido. Meu corpo não me pertence". Nessa música uso a guitarra transpuesta que é um violão que utiliza afinação aberta. No Chile, tradicionalmente este instrumento é tocado por mulheres. Eu aprendi a afinação (em dó maior), a qual utilizo, durante a minha estadia por lá.

"Ana Lidia", de Fábio Miranda, e "Canción para Johana", de Analía Garcetti. A canção de Fábio Miranda (e que conheci através de Luma Aiub) fala de Ana Lidia, cujo assassinato abalou Brasília e, no entanto, continua impune há quase 50 anos. Na canção, Fábio conta dos sonhos dessa menina que não viveu para se tornar tudo o que ela poderia ser,

"Agua Dulce" tem letra de Indira Carpio para um tema tradicional venezuelano, a "jota margariteña". Essa canção aprendi e cantei com Luisana Perez e Javier Marín, durante minha passagem pelo Ciudad Canción (circuito parceiro do Dandô na Venezuela, capitaneado por José Delgado). A jota margariteña é um ritmo tradicional venezuelano da Ilha de Margarita, e que é um canto como um lamento. O tema tradicional recebeu uma letra da poetisa venezuelana Indira Carpio e conta a história de sua prima, que foi viver na Espanha e lá teve complicações ao dar à luz a um filhos e morreu por falta de atendimento adequado.

"Semente do meu Congá", a música é minha e a letra me foi enviada por Consuelo de Paula, após um encontro nosso em sua casa. Tinha um vendaval que parecia que ia carregar a janela enquanto a gente conversava e ela me mostrava as canções de seu novo trabalho "Mayakoré", que ela estava preparando. Isso foi bem na época que a Marielle [Franco] foi assassinada e tinha uma manifestação grande rolando na avenida Paulista em protesto. Eu sugeri que faltava uma música no disco, e a gente começou a improvisar algumas coisas, que no final inspiraram outras. Ela fez a música que fechava a ideia do disco e ela tinha me mandado essa letra que veio inspirada naquele mesmo momento e que eu musiquei e entra inédita para o "Violetas e Margaridas". Eu e Consuelo temos boas parcerias, gosto muito de compor com ela.

"Entre flores e espinhos", minha e de Luiz Carlos Bahia, fala bem das dores e das belezas da vida, assim como as flores e espinhos, e diz: "quem não sorriu não sabe dessa vida torta o que importa". Bahia me mandou essa poesia e me apaixonei. Saiu um maxixe candombeado com ares de milonga. Compus a música no guitarrón uruguaio que chamo de "Milongador" -todos os meus instrumentos têm nome. Essa é outra canção inédita.

"Décimas para violetas e Margaridas", minha, de Paulo Nunes e Eva Parmenter. Na letra o Paulo Nunes fez uma releitura em décimas da minha música "Violetas e Margaridas", que musiquei pensando nos ritmos do guerreiro alagoano e utilizando a mesma afinação da guitarra transpuesta, em dó maior, que depois vim saber, por um amigo violeiro, o Rainer, que no Nordeste essa afinação se chama Realejo, e é utilizada na viola. Mas ainda faltava uma parte do refrão que eu não estava gostando. A concertinista portuguesa Eva Parmenter estava passando uns dias na minha casa e acabou entrando na parceria, arredondando a obra, que depois gravei no estúdio do Ricardo Vignini, com a Cassia Maria, aqui em São Paulo, com a participação da Eva, em Lisboa, e do grupo galego Ergutio em Baños de Molgas - Galiza, resultando no meu segundo single.

No 3º ato há duas canções que contemplam o curar, esperançar, somar e o compartilhar.

"La Jardinera", é uma canção linda de Violeta Parra que fala justamente da cura pelas flores e plantas e que terá uma surpresa para o público. Já "Voz das amigas", é uma canção do grupo feminino Leilía que conheci alguns anos atrás em minhas viagens pela Galicia e que vinha namorando e esperando o momento de trazer para o repertório, e o momento não podia ser melhor do que este.

Assista ao vídeo gravado com exclusividade pelo Música em Letras, no qual a artista interpreta "Décimas para violetas e Margaridas", dela, de Paulo Nunes e Eva Parmenter.

SHOWS GRAVAÇÃO AO VIVO DO ÁLBUM "VIOLETAS E MARGARIDAS"

ARTISTA Kátya Teixeira

ONDE Sesc Belenzinho, r. Padre Adelino, 1000, Belenzinho, São Paulo, tel. (11) 2076-9700

QUANDO Sexta-feira (3) e sábado (4), às 21h; domingo (5), às 18h

QUANTO De R$ 20 a R$ 40

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