O museu da Diversidade Sexual de São Paulo (MDS) fica embaixo da terra. E, desde novembro de 2022, estava fechado. No dia 29 de maio, às 13h, o espaço, dentro da estação República do Metrô, deve renascer.
Nesses quase dois anos sem visitantes houve demissão de metade do grupo de funcionários e acusações de sucateamento do museu. A secretaria de Cultura de São Paulo negou as acusações dos demitidos.
Nesta nova fase da instituição haverá duas exposições: "Pajubá: a hora e a vez do close", de média duração, e "Artes dissidentes: o céu que brilha no chão", de curta duração. A curadoria é de Amara Moira, coordenadora de exposições e programação cultural do museu, e de Marcelo Campos, curador-chefe do Museu de Arte do Rio (Mar).
Os passantes apressados da paulicéia poderão, se quiserem, olhar para o resgate histórico de personalidades LGBT+ importantes na construção do Brasil que a curadoria pretende fazer neste ano.
Uma das figuras é Brenda Lee, conhecida como "anjo da guarda" de travestis em São Paulo. A pernambucana é reconhecida como a fundadora da primeira casa de apoio para pessoas com HIV/Aids do Brasil, o Palácio das Princesas.
Neste sábado, 25, haverá um "rolezinho" conduzido pelo pesquisador Rafael Freitas e promovido pelo MDS. No percurso, os visitantes irão até o local em que funcionava o espaço de acolhimento, na rua Major Diogo, no centro, e em outras áreas importantes para a população LGBT+ de São Paulo.
O museu da Diversidade Sexual funciona de terça a domingo, entre 10h e 18h. A entrada é gratuita mediante reserva dos bilhetes no site da Sympla.
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