Nome de crocodilo primitivo mineiro homenageia filho
A família de Amarildo Martins Queiroz é dona da fazenda Três Antas, onde os fósseis foram achados, há 60 anos.
"As pessoas costumavam achar que os ossos eram de criação [de gado]", conta Queiroz. Ele, no entanto, desconfiou e resolveu levar algumas amostras para a equipe do Centro Price.
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"Logo na primeira conversa, eu disse ao Amarildo que não esperasse ganhar dinheiro com isso, mas que a gente poderia homenagear quem ele desejasse caso fosse descoberto um bicho novo", diz o pesquisador Luiz Carlos Borges Ribeiro, da Universidade Federal do Triângulo Mineiro, um dos responsáveis por descrever o bicho.
Rodolfo Nogueira/Divulgação | ||
Ilustração mostra como seria o crocodilo mineiro, que ganhou o nome de " Campinasuchus dinizi" |
Foi o que aconteceu: o nome dinizi se refere a Izonel Queiroz Diniz Neto, filho do proprietário, que morreu afogado com seis anos de idade. "Isso fica para a história, para a eternidade", diz Queiroz.
A pesquisa também teve apoio da Fapemig (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais) e da empresa Henkel do Brasil, que ajudou na reconstrução do bicho.
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