Brasileiros de várias regiões do país despertaram mais cedo nesta sexta-feira (19) para ver o eclipse lunar parcial mais longo em 580 anos. O fenômeno astronômico começou pouco depois das 4h e fez muita gente ir para fora de casa e fotografar a lua com os celulares.
Um eclipse lunar ocorre quando o Sol, a Terra e a Lua se alinham de forma que a Lua passa pela sombra da Terra. Em um eclipse lunar total, a Lua inteira fica coberta pela sombra da Terra, chamada de umbra.
Durante o fenômeno, a Lua adquire uma coloração avermelhada.
Na madrugada, o eclipse pode ser admirado pela América do Norte e grande parte da América do Sul. Ele também será visível mais tarde em partes do Nordeste da Ásia, Polinésia e leste da Austrália, mas não da Europa ou África, disse a agência espacial Nasa.
O eclipse desta sexta-feira terá duração total de 3 horas, 28 minutos e 23 segundos e é o mais longo desde 18 de fevereiro de 1440, que durou 23 segundos a mais.
Segundo a Nasa, será preciso esperar até 8 de fevereiro de 2669 para testemunhar um eclipse parcial de maior duração (3 horas e 30 minutos) do que o desta sexta-feira, mas um eclipse total é esperado em menos de um ano, em 8 de novembro de 2022, com duração de 3 horas e 40 minutos.
No entanto, a madrugada foi de eclipse lunar, mas também de chuva em algumas regiões do Brasil. A combinação provocou frustração em quem programou o despertador e não conseguiu observar o fenômeno astronômico.
"Como ver o eclipse lunar parcial mais longo dos últimos 500 anos com o céu da cidade completamente nublado, Google pesquisar", brincou Breno Outeiro, de Belo Horizonte (MG).
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