A Índia começou nesta quinta-feira (24) a inspecionar a superfície da Lua com um robô de exploração, um dia depois de se tornar o primeiro país a pousar uma nave não tripulada no polo sul lunar.
Pragyan, "sabedoria" em sânscrito, saiu do módulo de pouso horas depois de a Índia concretizar um marco em seu ambicioso programa espacial de baixo custo, provocando grade euforia em todo o país.
O robô móvel desceu do módulo de pouso e a Índia caminhou sobre a Lua, segundo a Organização Indiana de Pesquisa Especial (ISRO) na plataforma X (antigo Twitter).
Na véspera, o primeiro-ministro Narendra Modi descreveu o sucesso da missão como um dia histórico.
O robô de seis rodas, que funciona com energia solar, percorrerá a região pouco mapeada do satélite. Também transmitirá imagens e dados científicos durante as duas semanas de missão.
O pouso da missão Chandrayaan-3 na Lua, que significa "nave lunar" em sânscrito, ocorreu nesta quarta-feira, poucos dias depois de uma sonda russa ter caído na mesma região.
Foi a segunda tentativa por parte dos indianos de descer à superfície lunar com uma sonda não tripulada, depois da Chandrayaan-2, lançada em 2019, que contava com um orbitador lunar (ainda em operação), e um módulo de pouso contendo um rover.
Durante a aproximação final para a alunissagem, em 6 de setembro daquele ano, o módulo se espatifou no solo lunar –após o que foi diagnosticada como uma falha de software na operação dos motores de descida.
Antes da alunissagem concluída nesta quarta-feira, apenas União Soviética (hoje Rússia), Estados Unidos e China haviam conseguido realizar pousos na superfície da Lua.
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