Eduardo Sodré

Jornalista especializado no setor automotivo.

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Descrição de chapéu transporte público

BNDES facilita compra de veículos e maquinário menos poluentes

Programa Finame Baixo Carbono reduz exigência por nacionalização

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Um passo importante para a redução de emissões no Brasil foi dado nesta sexta (28). A Anfavea (associação das montadoras) e o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) apresentaram as novas regras do programa Finame Baixo Carbono.

Trata-se de uma linha de crédito para compra de veículos e maquinário movidos a eletricidade, a pilha de hidrogênio ou a biocombustível, como gás natural e etanol.

Volkswagen lança e-Delivery, seu primeiro caminhão elétrico (Divulgação)
Volkswagen lança e-Delivery, seu primeiro caminhão elétrico (Divulgação) - Divulgação

Antes, o acesso ao crédito era restrito a produtos com ao menos 50% de conteúdo nacional. Agora esse índice parte de 5% para, por exemplo, automóveis 100% elétricos usados por empresas de locação.

O benefício contempla frotistas e demais empresas de pequeno, médio ou grande porte e não se restringe a veículos leves ou pesados. O plano pode incluir geradores de energia solar e demais equipamentos utilizados em infraestrutura de recarga, além de máquinas usadas no agronegócio. O crédito está disponível tanto para quem produz como para os compradores.

O período de adesão ao novo Finame Baixo Carbono vai até dezembro de 2024. O programa foi criado em 2019, mas a crise sanitária provocada pelo novo coronavírus interrompeu os planos.

Embora comece em 5%, o índice de conteúdo nacional será ajustado com o passar dos anos. Em 2025, passa a ser de 15% e, dois anos depois, sobe para 30%. Em 2029, o percentual volta a ser de 50%.

O BNDES acredita que esses prazos serão suficientes para a indústria nacional se adequar aos novos tempos, com maior foco em descarbonização.

O prazo máximo do financiamento é de 10 anos, com até 24 meses de carência. O teto é de R$ 150 milhões por empresa cadastrada, a depender de critérios ligados ao capital de giro da companhia.

Apesar de ser voltado para empresas, o programa vai mexer com o varejo. Abre-se, por exemplo, a possibilidade de massificar os programas de compartilhamento de veículos elétricos, que podem ser carros de passeio, patinetes ou motos.

Para os frotistas, torna-se mais fácil adquirir caminhões elétricos, como o nacional Volkswagen e-Delivery, ou movidos a gás natural veicular. Essa solução é oferecida pela Scania.

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