Começou a cursar direito na USP em 1969, mas logo desistiu. Foi para Londres, onde fez alguns bicos para a BBC. Considera sua coluna um telejornal humorístico. Escreve de terça a domingo.
Ueba! Panela sobe 500%!
Buemba! Buemba! Macaco Simão Urgente! O esculhambador-geral da República!
Breaking News!
Cansada de vaias, Dilma muda a sede do governo para PALMAS! Rarará!
Breaking News!
Manchete do Sensacionalista: "Dilma aumenta o preço da panela e da buzina em 500%".
Faltou a colher de pau. Pra bater na panela!
E o apito? Aumenta tudo que faz barulho! Rarará!
Breaking News!
Manchete do Piauí Herald: "No próximo pronunciamento, Dilma ensinará receita de coxinha".
E como será essa receita de coxinha? Receita de Coxinha de Dilma Roussef: pega uns 20 paulistas, enrola numa camiseta polo e frita! Rarará!
E um amigo careca se recusa a fazer implante: "Se implante fosse bom não nascia na cabeça do Renan Calheiros". Rarará!
E a Dilma está magra, mas, se quiser sobreviver, vai ter que aderir às massas!
E piada pronta: "Não estou na lista. Em 48 anos de vida pública sempre fui correto. Estou com Janot: se alguém deve, tem de pagar", Paulo Maluf! Rarará!
E mais essa: "Estou envergonhado e perplexo com o comportamento dos meus colegas do PP gaúcho".
E adoro quando o Maluf quer parecer honesto: "Moro na mesma casa há 40 anos". Também, naquela casa eu moraria 400 anos! Rarará!
Eu já falei que, pelo menos, houve uma renovação na roubalheira: o Sarney e o Maluf não estão na lista. É que eles estão protegidos pelo Estatuto do Idoso! Rarará!
E essa: "Aloysio Nunes quer ver Dilma sangrar". Cara de vampiro ele já tem! E sangrar? Agora é estilete, não é mais panela? Rarará!
E o Brasil atinge o seu mais alto grau de civilização: "Vaca!". "Coxinha!". "Vaca!". "Coxinha!". É mole? É mole mas sobe!
O Brasileiro é Cordial! Olha essa placa num banheiro em Aracaju: "É proibido lavar pés, cabelos, panos de chão, pratos com resto de comida e dar banho em crianças dentro da pia". Mas não pode nada nessa pia? Nem lavar a pistola? Rarará.
Não pode nada, mas pelo menos tem água! Se fosse em São Paulo seria: é proibido ter pia! Rarará.
Nóis sofre, mas nóis goza!
Que eu vou pingar o meu colírio alucinógeno!
Livraria da Folha
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