Reminiscências de um jovem setentão lembram do filme, lançado em 1961, Quando setembro vier, com Gina Lollobrigida e Rock Hudson, além de Sandra Dee e Bobby Darin, uma adocicada comédia romântica que celebrizou a música Multiplication, com Darin.
Embora a canção tema do maestro Billy Vaughn também tenha feito sucesso, a ingênua, aos ouvidos de hoje, letra de Multiplication prevaleceu.
Setembro está longe, abril está aí na porta e o Planeta Bola girará em torno das quartas de final da Liga dos Campeões da Europa nos dias 9/10 e 16/17.
Tidos como os adversários que todos queriam, Atlético de Madrid e Borussia Dortmund farão entre si um dos jogos, com decisão na Alemanha.
O PSG do espetacular Kylian Mbappé receberá no jogo de ida o Barcelona do goleador Robert Lewandowski e o Bayern Munique fará em casa o jogo da volta contra o Arsenal.
Serão todos jogos imperdíveis e sem favoritos, porque entre equipes capazes de provocar pesadelos umas nas outras.
Nada comparável, porém, ao novo embate entre Real Madrid e Manchester City, os merengues 14 vezes campeões da Champions contra os cidadãos que a venceram na temporada passada.
Carlo Ancelotti versus Pep Guardiola, Jude Bellingham contra Kevin De Bruyne, Vinícius Júnior x Erling Haaland.
Saiam de baixo rara leitora e raro leitor porque os dois jogos em Madrid e Manchester prometem futebol refinado e emoções sem fim, com pinta de final antecipada embora nada garanta o título para quem sobreviver.
A única certeza é a de que o amante do futebol já está em contagem regressiva para curtir dois jogos tão especiais, com o time inglês engasgado no espanhol porque, no ano passado, depois de empatar 1 a 1 no Santiago Bernabéu, levou de 4 a 0 na Inglaterra.
Verdade que os madridistas ainda não contavam com o excepcional Bellingham, mas tinham Benzema.
O City perdeu Gündogan e Mahrez, mas manteve todos os demais que participaram daquele jogo e tem agora em Phil Foden um jogador pronto e valioso.
Quem sobreviver enfrentará nas semifinais o vencedor entre Arsenal e Bayern e, aí, imediatamente esqueceremos a conversa sobre final antecipada…
Pitacos paulistas
Como esperado, o Palmeiras passou pela Ponte Preta. Passou com goleada por 5 a 1 e show.
O que o domingo promete?
Provavelmente o São Paulo terá osso mais duro de roer que o Bragantino contra a Inter e o Santos contra a Portuguesa.
Porque o Novorizontino tem jogado futebol de mais qualidade que o São Paulo e será franco-atirador no encontro das 18h no Morumbi.
O time dirigido por Eduardo Baptista só não está na Série A brasileira por um ponto pois teve duas vitórias a mais que o Atlético Goianiense, que lhe tirou a vaga.
Sua campanha no Paulistinha somou os mesmos 22 pontos do São Paulo e as mesmas seis vitórias e duas derrotas, além de estar invicto contra os grandes ao empatar, em casa, com o Palmeiras e vencer Santos e Corinthians, na Vila Belmiro e em Itaquera.
O Tricolor, portanto, que se cuide. Do Ituano só se livrou com drama de gol de pênalti e nos acréscimos.
Corinthians grande?
Sim, grande!, sempre altaneiro, e nem por isso capaz de enganar só porque permaneceu na Copa do Brasil.
O 2 a 0 contra o São Bernardo apresentou resultado tão bom como daqueles que o desempenho não explica.
Mas salário em dia faz diferença e fez no estádio 1º de Maio. E em abril?
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