Pouca atenção é dada aos diferentes cheiros que nos rodeiam e, por isso, podemos não notar quando perdemos o sentido do olfato. Entretanto, essa disfunção, quando surge, pode também estar ligada a outros problemas de saúde.
Artigo de Marco Aurélio Fornazieri e colaboradores da Faculdade de Medicina da USP, no Brazilian Journal of Otorhinolaryngology, mostra que, apesar do importante comprometimento na qualidade de vida dos pacientes, as causas são facilmente reconhecidas e removidas na maioria dos casos.
Alguns portadores do problema não percebem a ausência em sentir odores e por isso não procuram tratamento médico. Mas grande parte desses pacientes, quando o notam, acreditam estar relacionado à idade. Os idosos consideram um processo natural do envelhecimento.
Independentemente da causa da perda do sentido para odores e cheiros (entre eles rinites, rinossinusite crônica, desvio de septo ou tumores), o prejuízo no olfato poderá interferir na preparação de alimentos. Se eventualmente deteriorados, poderá ocorrer ingestão de alimentos estragados.
A sugestão dos especialistas para esses pacientes, além de buscar tratamento, é estar acompanhado nas refeições.
Também relacionado ao déficit olfativo está o uso de fogões a gás. A companhia de uma pessoa também é importante porque poderá avisar para as necessárias providências para o caso de surgir escape de gás na cozinha e evitar a ocorrência de explosão.
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