Há uma prática que tem se tornado cada vez mais frequente no mundo jovem (e no adulto também) que é a do uso de remédios para favorecer a ereção por quem não tem problema algum nessa área. Mas será que pode mesmo, só para dar uma "turbinada" na história? Ou não? Qual a opinião de especialistas?
Vamos conversar sobre esse tema polêmico agora. E já adianto: não, não vale a pena usar qualquer medicação para tratar qualquer tipo de problema quando esse problema não existe. Ou seja, se o jovem ou o homem NÃO tem problema com a ereção, ele NÃO precisa de medicação que foi criada para auxiliar quem tem dificuldade nessa área. Você não acha?
Mas, mesmo isso parecendo óbvio, muita gente acaba se jogando no uso de remédios para ereção com o intuito de potencializar ainda mais, ou turbinar, o que já funciona bem. E é justamente nesse ponto que a gente precisa pesar muito bem os prós e os contras pois, de acordo com os especialistas e em linguagem bem clara: você pode acabar se dando muito mal.
Mas se dando mal por quê?
Porque sim, a medicação favorece a ereção, mas foi feita para quem tem algum problema orgânico nesse mecanismo que deveria ocorrer naturalmente na hora em que o homem sente desejo e entra na fase da excitação sexual. No entanto, para quem não tem problema algum com isso, pode ser que o uso da medicação prejudique a confiança em si mesmo na hora da transa, atrapalhando assim todo o mecanismo de excitação e prazer.
Explico melhor: o jovem, ou o homem, ao usar a medicação sem precisar, pode ser que comece a desenvolver uma dependência, que a gente chama de psicológica, do medicamento. Ou seja, ele começa a acreditar que a ereção só vai vir, ou só vai ser boa mesmo, com a medicação. E passa a ficar emocionalmente preso a isso: com o tempo, só consegue transar (e ficar confiante e seguro para transar) com o uso da medicação.
Aí o estrago está feito: o que não era necessário (o remédio) passa a ser fundamental. Assim, o problema (que não existia) com a capacidade do jovem ou do homem adulto de ter e de manter a ereção, passa a existir. E a pessoa passa a depender do uso da medicação.
Resumindo: a dica da coluna de hoje é cautela no uso do que você não precisa usar. Avalie melhor as prioridades. Reflita bem sobre os prós e os contras. E, claro, como sempre digo por aqui, não se cobre perfeição. Afinal, perfeição não existe.
Pegue mais leve com você. E segure a onda no uso de medicação que você não precisa (nem deve) usar. O seu prazer e a sua saúde emocional agradecem.
Até a próxima coluna!
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