Já falamos disso por aqui nas colunas faz tempo, mas a situação é preocupante e requer mais um olhar: a questão do volume de bebida alcoólica consumida pelos adolescentes e as implicações negativas, entre outros pontos, na prática do sexo. Vamos lá?
A gente já sabe que consumir álcool em excesso NÃO faz bem à saúde em geral, ainda mais no mundo jovem, no universo pré-adolescente e adolescente, mais especificamente, cujo metabolismo assimila esse consumo de um jeito muito mais nocivo do que no mundo adulto.
E na questão sexual, qual seria o impacto não tão agradável (nem prazeroso) assim?
Há alguns impactos significativos:
1. No uso de preservativo. A gente já sabe também que é importante usar camisinha em todas as práticas sexuais (sexo oral, anal e penetração vaginal) e desde a primeira transa. Ainda mais em relacionamentos eventuais.
No caso da combinação consumo de álcool e uso de camisinha, o preservativo muitas vezes sai perdendo. Ao estar sob os efeitos do álcool, é comum a pessoa se atrapalhar para vestir a camisinha ou nem se lembrar de usá-la. Aí, a prevenção e a saúde sexual podem ir embora.
2. Na hora da estimulação sexual. O uso excessivo de álcool pode impactar diretamente na capacidade de ter e de manter a ereção, no caso dos jovens, e na capacidade de se excitar e sentir os toques como eróticos, no caso das jovens.
Isso porque esse consumo afeta os órgãos de sentido, que ficam como que anestesiados. Ou seja, a troca de carícias prazerosas pode acabar não surtindo o efeito esperado. E o prazer vai embora.
3. Na hora do orgasmo. Se as sensações de prazer estão comprometidas, então o pico máximo, que é o clímax, o orgasmo, também obviamente não virá. Se a pessoa não consegue se estimular o suficiente, a excitação não aumenta e o clímax não vem de jeito nenhum. E vale lembrar: a ejaculação ocorre com as contrações que o orgasmo promove na região dos genitais. Então, sem excitação, fica-se sem orgasmo e ejaculação.
Em resumo, vale a pena avaliar bem o consumo excessivo de álcool, tanto para a sua saúde em geral como para a vida amorosa e sexual. Será que vale mesmo a pena?
Até a próxima coluna!
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