Adolescência é uma fase de muitas experimentações, especialmente no campo do amor e do sexo. E lidar com isso não é tarefa fácil. São infinitas as perguntas que brotam na cabeça do jovem e da jovem nesse período. A ausência de respostas definitivas e certeiras costuma ser muito angustiante.
E que perguntas são essas? Vamos a algumas delas.
Será que eu gosto de menina? Ou de menino? Ou de ambos? Faço o que com isso? Pra onde vou? Como sigo? Com quem me envolvo? O que será que posso fazer no sexo? Do que eu gosto? Do que eu não gosto? Quais são os meus limites?
E as outras pessoas? Como são no amor e no sexo? Será que eu me pareço com elas? Ou não? A que turma pertenço? Será que pertenço a alguma turma?
E a questão dos riscos de doenças? E a prevenção à gravidez? Será que estou fazendo certo? Como é que faz mesmo? Como eu lido melhor com tudo isso?
Como obtenho essas respostas? São tantas dúvidas assim para todo mundo mesmo? Será que tem algo de errado comigo? Como sigo em frente?
Ou seja, adolescência, que é a fase de transição entre o mundo da infância e da pré-adolescência para o mundo adulto, traz uma infinidade de questionamentos. E muita, mas muita, angústia por conta disso tudo.
O que eu tenho a dizer?
Calma! Você não vai obter todas as respostas no exato momento em que as questões surgirem. Além disso, algumas delas você vai conseguir só dando tempo ao tempo, vivendo, experimentando, refletindo sobre as experiências vividas, mudando a rota, tentando de novo...
Nessa jornada, que é um longo caminho de autoconhecimento, é importante você buscar informação de qualidade para esclarecer as questões mais práticas. Por exemplo, quais os melhores métodos para evitar a gravidez (já escrevemos sobre isso por aqui). Ou o que os médicos dizem sobre as ISTs (infecções sexualmente transmissíveis) e como evitar (já falamos disso por aqui nas nossas colunas também).
Mas respostas para questionamentos como "do que eu gosto?", "o que não me agrada?" ou "até onde ir nas práticas sexuais" não vão ser simples de ser obtidas. Para essas perguntas, você vai precisar investigar profundamente dentro de si, com clama e paciência. A resposta, é claro, virá de você. E essa será a resposta mais genuína, mais acertada.
Enfim, é isso... Até mais!
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.