Mara Gama

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Concurso Design for Emergency quer ideias para 'novo normal'

Desafio internacional busca captar propostas de produtos, sistemas e serviços

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São Paulo

Ansiedade, cansaço, tédio e agitação. Estabelecer uma boa rotina, organizar o próprio tempo, fazer com que os dias tenham um sentido, receber informações confiáveis sobre o que está acontecendo e permanecer em contato com os familiares. Esses sentimentos, sensações e pensamentos emergem de uma pesquisa realizada online para a etapa brasileira do Design for Emergency.

O Design for Emergency é um desafio internacional que quer projetos de serviços, produtos e sistemas destinados a resolver problemas, satisfazer necessidades e lidar com as emoções das pessoas que estão vivendo sob a pandemia —tanto para as que seguem respeitando medidas de distanciamento social como as que já estão vivendo na etapa de descompressão em direção ao novo normal que se anuncia, ou que se inventa.

O projeto foi criado pelo Center for Design da Northeastern University, de Boston. Foram feitos levantamentos simultâneos em dez países para captar o espírito das pessoas no enfrentamento da pandemia. Os países são Estados Unidos, Brasil, Reino Unido, México, Peru, Equador, Itália, Espanha, França e Coreia do Sul.

Brasil e Itália já têm dados compilados que estão disponíveis no site do projeto para consulta pública em infográficos e rankings. Servem como um termômetro interessante para embasar os projetos a serem enviados para o concurso.

As propostas serão compartilhadas em plataforma aberta e podem ser implementadas por empreendedores locais em qualquer país, sob licença Creative Commons. As inscrições de projetos serão aceitas até 15 de julho.

A versão brasileira é coordenada pelo Grupo de Pesquisa Design em Ação da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU/USP) e tem a parceria do Museu da Casa Brasileira para o Desafio Internacional Semeando Ideias.

O questionário ficou disponível de 15 de abril a 29 de maio e foi respondido por mais de 2 mil pessoas de todas as regiões. A versão brasileira do Semeando Ideias incentiva projetos que considerem as diversas situações de vulnerabilidade e que proponham soluções de impacto social, não só para a realidade brasileira.

“Semeando Ideias acredita em um design democrático, acessível, sustentável, voltado para a cidadania e melhora na qualidade de vida da população”, diz o site do concurso.

A participação é aberta, e cada pessoa ou coletivo pode enviar até três ideias. As propostas de produtos e serviços, aplicativos, websites, iniciativas, jogos serão analisadas pelos organizadores do desafio brasileiro e, desde que estejam seguindo o formato proposto e as diretrizes, serão publicadas na plataforma por meio de licença aberta. Estarão acessíveis a quem quiser desenvolvê-las, implementá-las e divulgá-las.

O concurso sugere que os projetos se aproximem de temas como Conexão, Apoio, Entretenimento, Informação, Organização, Prevenção e Retomada.

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