Entrar numa fria neste verão escaldante que mal começou? Quanto mais sobem os termômetros, maior a vontade de curtir uma praia, serra ou hotel-fazenda. Tudo certo, mas nem sempre fazemos as contas direitinho com tanta vontade de aproveitar o sol, o calor e as férias.
Não é só uma questão de preço nem de condições de pagamento. Surge uma pechincha em uma praia distante, longe dos pontos mais visados do litoral. Natureza exuberante, tranquilidade, mar e areia só para sua família. Você conhece o lugar pessoalmente? Tem certeza de que a casa é confortável, segura e com acesso ao menos razoável?
Fotos e descrições não bastam. Confira o lugar pessoalmente ou peça que alguém de confiança o faça. Além disso, firme um contrato bem detalhado, com cláusula de cancelamento se determinadas condições fundamentais não baterem com o que foi prometido.
Esqueça os contratos verbais, que antigamente eram garantidos ‘no fio de bigode’. Promessas não escritas dificilmente serão comprovadas judicialmente, se necessário.
Outra coisa: se você e sua família prezarem demais o conforto e a qualidade dos serviços, não caiam na tentação de acampar, ir para um chalé sem ar-condicionado e TV por assinatura, ou para um quarto na casa dos primos lotada no veraneio. Conforto e infraestrutura têm valor e preço. Desconfiem de ofertas inacreditáveis. Provavelmente, o barato sairá caro.
É recomendável, também, não deixar a viagem para a última hora. Qualquer chuvarada, pane nos aeroportos ou congestionamento nas estradas estragará a festa.
Costumamos ser muito cautelosos para coisas tidas como mais sérias – trabalho, negócios, estudos, compras de produtos caros. Mas relaxamos quando consumimos lazer e turismo. Agimos como se as férias começassem antes, na hora de escolher o pacote de verão. Um pouco de atenção pode assegurar férias mais agradáveis.
PS – Por mais difíceis que estejam as coisas, não devemos abrir mão da esperança. Então, feliz 2019!
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