Maurício Meireles

Coluna editada por Maurício Meireles, repórter da Ilustrada.

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Inspiradora de Chimamanda, Buchi Emecheta ganha novas edições

Autora já vendeu 30 mil livros no Brasil

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São Paulo

A Dublinense comprou os direitos de mais dois títulos de Buchi Emecheta, uma das primeiras autoras a falar, nos anos 1970, da condição das mulheres imigrantes nigerianas. É uma das precursoras de obras como as de Chimamanda Ngozi Adichie, nascida no mesmo país.

A editora lança em junho “No Fundo do Poço” e, até o próximo ano, “O Preço da Noiva”. A autora tem um culto de fãs no Brasil. Os dois últimos livros dela que saíram aqui venderam 30 mil exemplares.

Ilustração de Renan Araújo na edição comemorativa de ‘Vidas Secas’ (Record), que acaba de ganhar o selo de altamente recomendável da Fundação do Livro Infantil e Juvenil
Ilustração de Renan Araújo na edição comemorativa de ‘Vidas Secas’ (Record), que acaba de ganhar o selo de altamente recomendável da Fundação do Livro Infantil e Juvenil - Divulgação

MITOLOGIA Fenômeno na Itália, “A Medida Heroica”, da jovem autora Andrea Marcolongo, será publicado no Brasil pela Âyiné. No livro, a escritora, que chegou a ser ghostwriter do ex-primeiro-ministro Matteo Renzi, faz uma reflexão a partir do mito grego dos Argonautas e sua busca pelo velocino de ouro.

ALEMANHA A editora também adquiriu dois títulos de Carolin Emcke, uma das principais intelectuais alemãs da atualidade. A casa lançará “Contra o Ódio”, ensaio contra a intolerância e em defesa dos valores liberais, e “Como Desejamos”, misto de testemunho e ensaio sobre gênero e sexualidade.

POESIA Antes difícil de encontrar por aqui, a portuguesa Maria Teresa Horta ganha no país dois volumes de sua obra, pela Liber Ars. O primeiro com sua poesia dos anos 1960; o segundo, dos anos 1970. Em 2017, ela recusou o prêmio Oceanos ao saber que dividira o quarto lugar com Bernardo Carvalho.

FEMINISMO A Matrix comprou os direitos de “Betraying Big Brother”, de Leta Hong Fincher, sobre a ascensão do feminismo na China. Censores do governo bloquearam a tag #MeToo no país, mas os ativistas usam a imagem de um coelho com um pote de arroz no lugar —em mandarim, as duas palavras juntas viram “mi tu”.

É HOJE Depois de boas vendas como romances femininos de época, um dos principais filões do mercado hoje, a Sextante prepara o lançamento de um novo selo, o Romances de Hoje. Para a estreia, em maio, a editora comprou títulos das britânicas Lucy Diamong, Jenny Colgan e Jill Mansell, best-sellers lá fora.

FOI ONTEM Já no embalo da Flip, a e-Galáxia publica “A Guerra Invisível”, de Javier Uriarte, no qual o crítico faz uma análise de “Os Sertões”. O autor analisa momentos em que a impossibilidade de enxergar do narrador pode ser lida como a incapacidade de representar ou entender o massacre em Canudos.

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