Maria Cristina Frias, jornalista, edita a coluna Mercado Aberto, sobre macroeconomia, negócios e vida empresarial.
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IPI dos refrigerantes em Medida Provisória do Refis causa disputa
Edson Silva /Folhapress | ||
Produção de refrigerantes em Ribeirão Preto (SP); entidade de empresas menores pede redução do IPI |
Duas associações do setor de refrigerantes, que reúnem empresas diferentes, têm procurado parlamentares para tentar influenciar como a nova lei do Refis tratará a incidência do IPI sobre componentes do produto.
A Afrebras, que agrega apenas pequenas empresas, quer incluir no texto da Medida Provisória uma redução do imposto sobre o concentrado da bebida produzido na Zona Franca de Manaus.
A Abir, à qual estão associadas grandes companhias, como Coca-Cola e Ambev, é contra por reduzir benefícios de quem tem fábrica na região.
Ambas as entidades têm feito corpo a corpo com parlamentares. Representantes das entidades estiveram com o relator da Medida Provisória, Newton Cardoso Jr. (PMDB-MG) e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
No texto atual, há previsão de queda da alíquota do imposto de 20% para 4%.
O argumento da Afrebras é que a redução acabaria com uma distorção que favorece grandes produtores, que tiveram créditos de IPI de R$ 13,5 bilhões nos últimos seis anos.
"As maiores companhias não recolhem IPI, e o setor já é concentrado", diz o presidente Fernando Rodrigues.
Se a alíquota cair, empresas tirarão fábricas de Manaus, onde está a maioria dos 17 mil empregos do setor, afirma Alexandre Jobim, da Abir.
A emenda não tem relação com o Refis, argumenta. "Temos mostrado que não faz sentido esse 'jabuti' estar lá."
OLHA O GÁS - Mercado de refrigerantes e isenção
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Menos por menos
A Liberty Seguros vai lançar uma nova marca de seguro para automóveis nos próximos meses.
O nome escolhido foi Aliro Seguro e a ideia é buscar atender pessoas que querem seguros mais simplificados por preço mais acessível. A seguradora no Brasil se baseou em pesquisa que indicou que, após a crise, a parcela que adotou produtos e serviços menos caros, pretende continuar com eles.
"São consumidores que não abrem mão da qualidade ao contratar um produto e o nosso objetivo com a nova marca é oferecer um seguro auto descomplicado", diz Carlos Magnarelli, CEO do Grupo Liberty Seguros no Brasil.
Não há risco de canibalização da marca mais tradicional, segundo o executivo. Cada uma das marcas possui o seu próprio público-alvo, afirma Magnarelli.
1,5 milhão
são os segurados nos segmentos para pessoas físicas e empresas
R$ 2,7 bilhões
foi o volume em prêmios em 2016
1,8 mil
são os funcionários
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Vou de táxi
O valor que o brasileiro está disposto a pagar por novas tecnologias em automóveis caiu 66,5% de 2014 para 2016, segundo estudo da Deloitte.
Além da crise no país, que reduziu o poder de compra em geral, a redução está ligada a ferramentas gratuitas de trânsito que surgiram nos últimos anos, afirma Carlos Ayub, sócio da consultoria.
"Recursos como Waze e Google Maps já trouxeram conveniência sem custo adicional, mas ainda há interesse em gastar com tecnologias ligadas a segurança", diz.
Entre elas, estão recursos como frenagem automática em caso de objetos na via e chamada automática de socorro em caso de acidentes.
A maioria (62%) dos brasileiros de novas gerações questiona a necessidade de comprar um carro devido a ferramentas como táxis e Uber.
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Ajuda americana
A eleição de Donald Trump teve papel fundamental no desempenho dos bancos de investimento em 2016, segundo a consultoria BCG.
No ano passado, a receita total das instituições globalmente foi de US$ 226 bilhões (cerca de R$ 720 bilhões), 1% a menos que em 2015.
A retração do setor ficou entre 3% e 5% de 2012 a 2015.
Até setembro de 2016, a queda do faturamento girava entre 5% e 6%. A alta no volume de negociações de renda fixa, commodities e câmbio após a disputa eleitoral americana alavancou os negócios, aponta a consultoria.
Juntas, essas três categorias movimentaram US$ 115 bilhões (R$ 366 bilhões).
A estimativa é que, até 2020, a receita dos bancos de investimento chegue a US$ 249 bilhões (R$ 793 bilhões), segundo o BCG.
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Boa... A vitória de Emmanuel Macron nas eleições presidenciais da França deverá pavimentar o caminho para as reformas econômicas necessárias no país, diz Michael Heise, economista-chefe e diretor-geral do grupo alemão Allianz.
...vizinhança "O desafio de Macron será não perder apoio no Parlamento. Acredito que a base para um desenvolvimento positivo na França foi estabelecida", completa Andeas Gruber, diretor de investimentos da empresa.
Imóveis A incorporadora STX investirá R$ 55 milhões em um condo-hotel em São Paulo. O empreendimento de bandeira Soft Inn será administrado pelo grupo hoteleiro BHG. O projeto será o segundo da companhia na capital paulista.
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Hora do Café
com FELIPE GUTIERREZ, TAÍS HIRATA e IGOR UTSUMI
Livraria da Folha
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