Quanto mais velho um trabalhador, menor a probabilidade de ficar desempregado, aponta um estudo de um consultor do Senado em parceria com outros dois economistas.
Os dados, dizem, corroboram com a necessidade de uma reforma da Previdência.
Um dos argumentos contra a idade mínima é que a política prejudicaria pessoas mais velhas, pois elas, supostamente, enfrentariam mais dificuldade para se colocar profissionalmente, diz Gabriel Nemer, do Insper, um dos autores.
“Os resultados indicam o contrário: difícil é achar emprego quando se é jovem, e os idosos têm mais facilidade. Isso vai contra a noção de que as empresas não contratam pessoas mais velhas.”
O estudo usou dados do IBGE sobre desemprego e incorporou os desalentados —aqueles que poderiam estar em busca de uma vaga, mas desistiram por considerarem a tentativa infrutífera.
Outras variáveis, como informações sobre renda familiar e dados sobre benefícios sociais também foram levados em conta nas equações.
“Pessoas com mais idade são mais experientes e têm uma rede de contatos melhor”, afirma Pedro Nery, consultor legislativo do Senado, que também assina o estudo.
No caso de homens no mercado de trabalho, o ponto de menor desemprego é aos 50 anos —depois, a curva volta a crescer, segundo os autores.
Eles classificaram a piora dos números como marginal e pouco significativa.
Funcionário escudo
O Carrefour foi condenado na Justiça do Trabalho por ter usado um funcionário de um de seus postos de combustíveis como “escudo” para ocultar os verdadeiros responsáveis por um crime ambiental.
O espaço passava por reforma, mas seguia em operação. O empregado que recebeu os fiscais telefonou para o superior, que o instruiu a ir ao distrito policial. Ele foi considerado o autor do delito.
Posteriormente, no juizado especial, o Ministério Público firmou acordo, e o frentista pagou com cestas básicas.
Depois de se desligar da empresa, ele entrou com ação por danos morais. O desembargador Fernando Álvares Pinheiro lhe deu razão e fixou o valor da multa em R$ 80 mil.
O frentista foi “vítima de ardilosa armadilha da reclamada [Carrefour] que, ocultando os reais autores do delito, ainda se incumbiu de patrocinar advogado”, segundo Pinheiro.
O Carrefour informou que está em tratativas para firmar acordo com o ex-funcionário.
Bolão executivo
Bernardo Vargas Gibsone,
presidente do Grupo ISA
Torcedor do Millonarios FC, de Bogotá, o colombiano Bernardo Vargas, presidente do Grupo ISA (de energia), diz acreditar que seu país terá na Copa desempenho melhor que o de 2014, quando foi eliminado nas quartas de final.
A Colômbia deverá vencer o Japão nesta terça (19) por 2 a 0 com gols de James Rodríguez e Falcao García, diz. Para ele, Alemanha, Bélgica, Brasil e França são favoritos ao título.
Ficha técnica
País: Colômbia
PIB: Cerca de R$ 1,22 tri*
Inflação em 2017: 4,09%
Desemprego abr.18: 9,5%
Principal exportação para o Brasil: Automóveis
Makoto Kinoshita,
presidente do Banco MUFG Brasil
Makoto Kinoshita, à frente do banco japonês MUFG no Brasil, começou a gostar de futebol no início de sua carreira em um país rival, na Argentina, na década de 90.
A partida desta terça (19) contra a Colômbia será chave para o Japão sonhar com um avanço no Mundial, diz ele.
“Torço por um 0 a 0, será um bom início para nossas pretensões”, afirma Kinoshita, que prevê uma vitória sobre Senegal e um empate contra Polônia nos próximos jogos.
Ficha técnica
País: Japão
PIB: Cerca de R$ 18,5 tri*
Inflação em 2017: 0,5%
Desemprego em abr.18: 2,5%
Principal exportação para o Brasil: Autopeças
*em 2017, estimativa no câmbio atual
Além do alumínio
A Wyda, fabricante de embalagens de alumínio e utensílios domésticos descartáveis, vai investir R$ 35 milhões para ampliar a produção e a armazenagem em duas de suas fábricas, segundo o sócio-diretor Roberto Carvalho.
A empresa adquiriu dois terrenos próximos a suas plantas de Recife e Sorocaba (SP). Na primeira, deverá também produzir itens que hoje são comprados de fornecedores, como tubos de papelão usados nos rolos de papel alumínio.
O plano de expansão da companhia também prevê a aquisição de fabricantes de produtos que ocupam as mesmas gôndolas dos itens da Wyda em supermercados, como utensílios de plástico e talheres descartáveis, afirma Carvalho.
“Estamos em conversas com alvos e com bancos de investimento. Temos hoje um cheque em torno de R$ 100 milhões [para compras] para seguirmos sem depender de capital de terceiros.”
R$ 300 milhões
foi o faturamento da companhia em 2017
300
são os funcionários diretos
com Felipe Gutierrez, Igor Utsumi e Ivan Martínez-Vargas
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