Jornalista, assina coluna com informações sobre diversas áreas, entre elas, política, moda e coluna social. Está na Folha desde abril de 1999. Escreve diariamente.
Ex-advogada da JBS diz que não trocou informações privilegiadas com procurador
Bela Megale/Folhapress | ||
A advogada Fernanda Tórtima durante almoço com o procurador Sidney Pessoa Madruga, em Brasília |
A advogada Fernanda Tórtima, que atuou na delação da JBS e foi o pivô da demissão, na sexta (22), do procurador Sidney Pessoa Madruga da PGR (Procuradoria-Geral da República), explicava a amigos ontem como se encontrou com ele num restaurante de Brasília. A conversa foi flagrada pela Folha.
FORMIGA
Abalada e chorando em alguns momentos, ela disse que o conhece há dois anos e que, desde que foi citada nos grampos de Joesley Batista e Ricardo Saud, se desligou da JBS e passou a fazer um trabalho "de formiguinha": procurar pessoas que a conhecem profissionalmente para explicar seu papel na delação e sua posterior renúncia à causa.
FORMIGA 2
Tórtima dizia ontem que os dois se limitaram a conversar sobre assuntos palpitantes "que estão nos jornais", sem troca de informações privilegiadas. Na versão aos amigos, ela diz que, quando Madruga falou que Eduardo Pelella, ex-chefe de gabinete de Rodrigo Janot, poderia ser investigado, fazia referência à CPI da JBS, e não à PGR.
ÚLTIMO ADEUS
A revelação da conversa e do encontro acabou tornando a situação de Madruga insustentável. De acordo com a PGR, ele pediu exoneração do Grupo Executivo Nacional da Função Eleitoral "com a finalidade de evitar ilações impróprias e indevidas.
Leia a coluna completa aqui.
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