Uma criança de um mês de vida ficou presa durante três dias na Penitenciária Feminina do Paraná (PFP), em Piraquara.
A menina é filha de uma catadora de papelões que cumpria pena por furto, roubo e latrocínio desde maio de 2017 em regime semiaberto domiciliar com o uso de tornozeleira eletrônica.
Mas o aparelho ficou sem carga 37 vezes porque ela recolhe papel nas ruas para sobreviver e não tem tomadas disponíveis em seu ambiente de trabalho.
Com as infrações, o Ministério Público entrou com pedido de regressão de pena. Ela foi presa de novo e levada à cadeia com seu bebê, já que está amamentando.
A Defensoria Pública do Estado do Paraná ingressou na quarta (25) com um pedido de transferência para prisão domiciliar.
Na quinta (26) o juiz Ronaldo Sansone Guerra negou o pedido.
A Defensoria recorreu ao Tribunal de Justiça do Paraná. O juiz substituto Antonio Carlos Choma concedeu a liminar nesta sexta-feira (27) determinando que ela seja solta.
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