O presidente da OAB-RJ, Felipe Santa Cruz, define a investigação da comissão do Tribunal de Justiça do Rio sobre a juíza leiga Ethel Tavares de Vasconcelos, que mandou algemar a advogada Valéria Lúcia dos Santos numa audiência em Duque de Caxias, no RJ, como “uma farsa”. Ethel foi inocentada da acusação de abuso.
SEM PERDÃO
“Querem fazer desse caso uma queda de braço. A investigação visou proteger a visão de que o Judiciário pode tudo. Algemar uma advogada é imperdoável”, diz ele.
TCHAU
Santa Cruz afirma também que a comissão da OAB-RJ ainda ouvirá a juíza leiga, que é advogada, sobre o caso. Mas a “tendência” do órgão, diante da cena, que foi gravada, seria a de suspender e até, no fim do processo, excluí-la da advocacia.
PORTA FECHADA
“Existe um sentimento de repulsa na classe em relação a uma advogada que manda algemar uma colega. Na advocacia, ela dificilmente terá lugar”, afirma ele.
SILÊNCIO
O TJ-RJ não quis comentar. A juíza leiga não foi encontrada.
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