A rede Prevent Senior diz que "não é verdade que há superlotação" em suas unidades hospitalares.
O advogado da empresa, Nelson Wilians, enviou uma nota à coluna para rebater as informações de uma fiscalização feita pelas secretarias municipal e estadual da Saúde em que foi verificada superlotação, insuficiência de funcionários e desorganização no fluxo hospitalar.
A operadora diz que destinou "dois hospitais exclusivamente para os casos de coronavírus, evitando a circulação de pessoas em busca de atendimento médico em outros hospitais da rede".
Afirma ainda que a unidade Paraíso tem 107 leitos disponíveis e que 97 pacientes estão internados no prédio nesta sexta (20).
O advogado Nelson Wilians afirma que "é hora de trabalharmos para salvar vidas, façam seu trabalho e deixem-nos fazer o nosso sem enveredar para a política neste momento difícil. O nosso trabalho, que é o de salvar vidas, fazemos com amor e maestria, atendendo uma parcela da população mais vulnerável, e que muitos não atendem em razão da faixa etária. A Prevent Senior mantém o atendimento aos seus pacientes de acordo com a sua cultura de acolher e cuidar de pessoas e com os critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde e Organização Mundial da Saúde (OMS)".
Lei a íntegra da nota enviada pelo advogado:
Não é verdade que há superlotação nas unidades hospitalares da Rede Prevent Senior. A operadora destinou dois hospitais exclusivamente para os casos de coronavírus, evitando a circulação de pessoas em busca de atendimento médico em outros hospitais da rede.
Sobre a verdade do número de vagas, a realidade é a seguinte : a unidade Paraíso tem 107 leitos disponíveis. E está com 97 internados. Portando, número abaixo do de leitos. A UTI está atendendo 30 pacientes, todos que precisavam de terapia intensiva estão sendo atendidos. A unidade Santa Cecília tem 114 leitos e apenas 60 internados.
A informação de superlotação, portanto, não procede. Hoje, o atendimento prestado por nossos médicos e funcionários e procedimentos se tornaram referência. Outros planos de saúde e hospitais nos procuram para pedir informações e orientações. A experiência acumulada nesse período, que começou logo após o Carnaval, nos fez referência no atendimento de pacientes com coronavírus. Obviamente, mesmo com isso, temos óbitos, já que ainda não existe vacina e medicamentos que poderiam curar os casos mais graves.
Sobre a acusação de não avisar pacientes, isso não procede. A rede segue todos os protocolos médicos e éticos estipulados pelas organizações governamentais de saúde.
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.