O secretário municipal de saúde, Edson Aparecido, diz que hospitais privados de São Paulo chegaram a registrar lotação de 95% em seus leitos de UTI na quinta-feira (14).

Segundo ele, a cidade tem 221 instituições privadas de saúde –destas, 122 enviam informações diárias para a prefeitura, atualizando dados de números de pacientes internados.

No total, a administração recebe informações sobre 1.312 leitos de UTIs destas instituições que foram reservados exclusivamente para doentes infectados pelo novo coronavírus.

"Ontem, a lotação nesses hospitais que nos repassam as informações diariamente chegou a 95%", afirma ele.

Já nos hospitais públicos ela chegou a 89% ontem e caiu para 84% nesta sexta (15). Quatro hospitais públicos de referência já estão com as UTIs lotadas e não recebem mais pacientes.

Ele afirma que a cidade tem hoje 835 leitos de UTI exclusivos para Covid-19, que foram transformados ou abertos especialmente para atender às vítimas da pandemia em estado grave.

O planejamento inicial era chegar a 1.500 leitos no fim de maio. A dificuldade para importar respiradores, no entanto, pode comprometer a meta.

O governo de São Paulo importou 3 mil equipamentos da China –destes, mil seriam destinados à capital.​

O país asiático, no entanto, limitou os embarques a 150 respiradores por vôo, o que está dificultando a chegada deles ao Brasil.