O candidato à Prefeitura de São Paulo pelo Novo, Filipe Sabará, considera a sua expulsão da legenda —decidida na noite desta quarta-feira (21)— "caciquismo no seu mais alto grau".
Ele atribuiu a decisão ao ex-presidente da legenda, João Amoêdo, com quem tem reunido rusgas desde o início da sua campanha para o Executivo municipal.
"Ele [Amoêdo] usou os capangas dele, essa tal de comissão de ética partidária, que na verdade são pessoas ligadas a ele. Qualquer coisa que vai contra ele no partido, que o desagrada, ele cria um fato para prejudicar", afirma Sabará.
A comissão de ética do Novo enviou email aos filiados do partido informando que Sabará foi expulso da sigla por decisão unânime. A comissão investigava supostas inconsistências no currículo do candidato. Ele estava suspenso da legenda desde 23 de setembro. Em 1º de outubro, ele conseguiu liminar no Tribunal Superior Eleitoral e, com isso, manteve as atividades de campanha.
"Primeiro falaram que eu tinha elogiado o [Paulo] Maluf", segue o candidato, referindo-se a entrevista no programa Pânico no qual citou obras realizadas na capital paulista pelo ex-prefeito.
"Depois vieram com denúncia falsa de que eu tinha inconsistência no meu currículo. O que é mentira, já que eles mesmo [partido Novo] fizeram análise do meu currículo no processo seletivo, que demorou um ano", diz ele --todos os candidatos pela legenda têm que passar por um curso de capacitação interno da agremiação.
"O Amoêdo, que não respeita o atual presidente nem ninguém que pense diferente dele."
Sabará afirma que está com liminar no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), e que "a campanha continua".
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