A defesa da família da cicloativista Marina Kohler Harkot, morta no dia 8 de novembro, acionou o Ministério Público solicitando que o microempresário José Maria da Costa Júnior, acusado de atropelá-la, seja indiciado por homicídio doloso diante de evidências de que ele supostamente tenha tentado obstruir as investigações.
PISTAS
A advogada Priscila Pamela dos Santos afirma que perícia realizada no veículo de Costa Júnior constatou limpeza feita para a retirada das impressões digitais lá deixadas. “Em não se tendo ciência do ocorrido, qual a razão de tal providência?”, questiona.
NADA SEI
Costa Júnior afirma que não teve noção do atropelamento ou de ter atingido uma pessoa. Uma câmera, no entanto, registrou seu carro trafegando acima do limite de velocidade após o acidente, o que poderia indicar fuga. Ele responde por homicídio culposo qualificado por dirigir sob efeito de álcool.
EXEMPLO
“A nossa bandeira não é punitivista. Pedimos que seja dada a devida responsabilização do crime para que haja mais segurança no trânsito. Essa era a pauta da vida da Marina”, afirma a advogada Priscila Pamela dos Santos.
TUDO CERTO
O advogado José Miguel da Silva Júnior, que defende o motorista, diz não ter conhecimento de que houve limpeza no carro. Ele também afirma que o argumento de suposta obstrução de Justiça não se sustenta, já que Costa Júnior se apresentou à polícia —o que só ocorreu dois dias após Marina ser morta.
QUARENTENA
com BRUNO B. SORAGGI, BIANKA VIEIRA e VICTORIA AZEVEDO
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