Mônica Bergamo

Mônica Bergamo é jornalista e colunista.

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Descrição de chapéu Coronavírus

Ritmo de internações em SP diminui com medidas restritivas, afirma SindHosp

Apesar da ligeira queda, taxas de ocupação de UTIs e leitos clínicos continuam altas

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Uma pesquisa feita pelo SindHosp (Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios de São Paulo) indica que as internações de pacientes com Covid-19 seguem crescendo no estado paulista, mas em ritmo menor por causa das medidas restritivas mais severas impostas pelo governador João Doria (PSDB).

De acordo com o estudo, caiu para 75% o contingente de hospitais que registraram um aumento no número de novos pacientes internados por Covid-19. Em 26 de março, esse percentual era de 99%.

Por considerar o ritmo de vacinação da população insatisfatório, o SindHosp atribui a queda de internações registrada nos últimos dez dias à restrição de circulação de pessoas.

Apesar da ligeira diminuição, as taxas de ocupação de UTIs e leitos clínicos continuam altas e geram preocupação. Entre os hospitais entrevistados, 36% dizem que a ocupação de seus leitos clínicos está entre 91% e 100%, enquanto 65% afirmam que a ocupação de suas UTIs está entre 91% e 100%.

A pesquisa ouviu 105 hospitais privados nesta semana, entre terça (6) e sexta-feira (9), que somam 8.159 leitos clínicos e 4.074 leitos de UTI no estado de São Paulo.

Questionados sobre os principais problemas para o atendimento de pacientes contaminados pelo vírus, 81% deles apontam a falta de profissionais de saúde, 63% dizem que o número de pacientes é superior à capacidade de atendimento e 52% afirmam que foram atingidos pelo afastamento de profissionais por problemas de saúde.

Além disso, 13% dos hospitais afirmam possuir estoque de medicamentos utilizados nos procedimentos de intubação para menos de uma semana, 30% dizem ter estoque para uma semana e apenas 20% para até um mês.

A pesquisa ainda revela que a maioria dos hospitais observou queda da faixa etária dos pacientes internados com Covid-19, evolução mais rápida da doença em casos graves e aumento do tempo médio de permanência em UTI.

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