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Mônica Bergamo é jornalista e colunista.

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Descrição de chapéu Coronavírus

Ministério da Saúde vê risco de alta de hospitalizações por Covid em setembro

Variante delta, diminuição da proteção das vacinas e afrouxamento das regras sanitárias estão entre as explicações para a preocupação

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O Ministério da Saúde já trabalha com a possibilidade de uma alta nos casos de Covid-19 no mês de setembro, e também de hospitalizações. A esperança é que, com o avanço da vacinação, ao menos o número de óbitos não cresça no mesmo período. Os imunizantes muitas vezes não impedem a infecção pelo novo coronavírus, mas diminuem seus efeitos e impedem o agravamento da doença.

Homem de máscara caminha na praça do Patriarca, em São Paulo - Mathilde Missioneiro - 6.ago.2020/Folhapress

ALERTA

A variante delta, que é mais contagiosa, e a diminuição da proteção das vacinas na população mais idosa, a primeira a se imunizar, no começo do ano, estão entre as explicações para a preocupação com a aceleração no número de casos. Estados e municípios, por outro lado, avançaram na reabertura econômica e no afrouxamento das regras sanitárias.

ALERTA 2

Uma das medidas que a pasta acredita que podem frear um crescimento maior é a aplicação da terceira dose da vacina nos imunossuprimidos e nos mais idosos, que começam a receber o reforço a partir de 15 de setembro. Uma outra iniciativa já anunciada é a redução do intervalo entre a primeira e a segunda dose das vacinas da Pfizer e da AstraZeneca, melhorando a perspectiva de ampliação da cobertura vacinal no país.

ALERTA 3

Um estudo de pesquisadores da USP, da Uerj e da Ufrj mostra que 100 milhões de pessoas, ou quase a metade da população brasileira, ainda não estão completamente imunizadas, o que permite que o vírus ainda circule de forma acelerada.

VELOZ 

A velocidade de crescimento —tanto das coberturas de primeira dose quanto do esquema vacinal completo— aumentou consideravelmente nas últimas semanas. Embora progressivo, esse ritmo ainda é insuficiente para que se chegue à cobertura vacinal desejável, de pelo menos 90% da população imunizada com segunda dose até 31 de dezembro de 2021”, afirmam os pesquisadores Guilherme Werneck, Ligia Bahia, Jessica de Lima Moreira e Mário Sheffer.

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com BRUNO B. SORAGGI, BIANKA VIEIRA e VICTORIA AZEVEDO

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