Mônica Bergamo

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Descrição de chapéu Folhajus

Romance de desembargador que discute assassinato do presidente entra na mira de bolsonaristas

Repercussão da obra de Régis de Oliveira ocorreu após divulgação pela Faculdade de Direito da USP

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Um romance escrito pelo desembargador aposentado do Tribunal de Justiça de São Paulo e ex-deputado Régis de Oliveira tornou-se alvo de sites bolsonaristas que alimentam teorias conspiratórias sobre possíveis atentados contra o presidente Jair Bolsonaro (PL).

O desembargador aposentado Régis Fernandes de Oliveira, em São Paulo - Bruno Poletti - 21.set.2015/Folhapress

E SE

Lançado pela Novo Século Editora, o livro "O Assassinato do Presidente" conta a história de uma sociedade polarizada em que grupos políticos se tornam cada vez mais hostis e questiona se o assassinato do chefe do Executivo resolveria os problemas do país retratado na história fictícia.

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O romance entrou na mira de apoiadores do presidente após ser divulgado pelas redes sociais da Faculdade de Direito da USP, instituição em que Régis de Oliveira atuou como professor titular.

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"Um contexto em que diversas posições políticas se chocam com a visão de um governante de direita, recheado de aspectos do que há de melhor e pior para o país. Assassinar o presidente resolveria os problemas do país? A pergunta está no mais recente livro do professor sênior Regis Fernandes de Oliveira", dizia a publicação.

REPÚDIO

No sábado (16), bolsonaristas também passaram a compartilhar trechos de uma produção cinematográfica em que um personagem semelhante ao presidente Jair Bolsonaro sofre um ataque, sugerindo que a obra pretende ensinar como planejar um atentado contra o mandatário.

Gravação de cena em que personagem que seria Bolsonaro cai ensanguentado
Gravação de cena em que personagem que seria Bolsonaro cai ensanguentado - Reprodução Carla Zambelli no Twitter

INVESTIGUE-SE

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, determinou que a Polícia Federal investigue o longa. "As imagens são chocantes e merecem ser apuradas com cuidado", disse o chefe da pasta.

SAGA

O filme foi atribuído por bolsonaristas como Carla Zambelli (PL) e Mario Frias (PL) à Rede Globo, mas, em nota divulgada pelo G1, a emissora negou que se trate de produção sua e indicou que as filmagens seriam do filme "A Fúria", do cineasta Ruy Guerra, 90. A obra encerra a trilogia de "Os Fuzis" (1964) e "A Queda" (1977). A Rede Globo também afirmou que a cena foi divulgada sem autorização e tirada de contexto.


LETRAS

A cantora Karina Buhr recebeu convidados, na semana passada, na Livraria da Travessa, em São Paulo, para o lançamento do seu livro "Mainá". A escritora Andréa del Fuego e o guitarrista Edgard Scandurra prestigiaram o evento.

com BIANKA VIEIRA (interina), KARINA MATIAS e MANOELLA SMITH

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