A propaganda de ataques a Lula (PT) usando a delação de Antonio Palocci dividiu inicialmente a campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL). Uma parte dos estrategistas têm a tese de que candidato que bate muito estaciona nas pesquisas. No caso de Bolsonaro, com um agravante: ele precisa conquistar votos entre as mulheres, que seriam mais refratárias à virulência eleitoral.
TOM
A reconquista dos eleitores "arrependidos" de Bolsonaro, outra meta do presidente, também dependeria de ele adotar um tom mais ameno na campanha –o que o mandatário já vem tentando fazer.
FLECHA
Prevaleceu, no entanto, a visão de que é necessário atacar Lula para que a rejeição dele suba, evitando que eleitores recalcitrantes de Ciro Gomes (PDT) e de Simone Tebet (MDB) acabem votando no petista ainda no primeiro turno. O ex-presidente tem hoje 38% de rejeição, contra 53% de Bolsonaro, mostra o Datafolha.
FLECHA 2
Trazer de volta a lembrança de escândalos de corrupção, e ainda explorando a imagem de Palocci, ex-ministro de confiança de Lula, em sua delação reacenderia nos recalcitrantes a resistência ao ex-presidente.
TESTE
A peça de propaganda com Palocci foi testada em grupos de pesquisa em todo o país antes de ser usada. O impacto causado por ela fez com que finalmente fosse ao ar.
TESTE 2
Lula também teve mudanças no tom em parte da sua propaganda eleitoral, intensificando ataques para aumentar a rejeição de Bolsonaro.
ESTANTE
A escritora Mayra S. Mayor recebeu convidados, na terça-feira (13), no lançamento do seu segundo romance, "Meu Mar Te Espera" (editora Jaguatirica). O advogado Luiz Gustavo Bichara e a escritora Renata Belmonte prestigiaram o evento, que ocorreu na Livraria Travessa do shopping Iguatemi, em São Paulo.
com BIANKA VIEIRA, KARINA MATIAS e MANOELLA SMITH
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