A decisão de entregar a secretaria-geral do Itamaraty a uma mulher, a embaixadora Maria Laura da Rocha, está sendo vista como prêmio de consolação por diplomatas brasileiras que se mobilizaram para que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) indicasse uma mulher para o Ministério das Relações Exteriores.
CHAVE
O governo, para aplacar a contrariedade, deve indicar também embaixadoras para cargos estratégicos no exterior.
LONGA ESPERA
Como mostrou a Folha, havia a expectativa da nomeação de uma chanceler pela primeira vez na história brasileira, mas o nome de Mauro Vieira foi anunciado nesta sexta-feira (9) pelo presidente eleito, no que foi visto como uma vitória da estabilidade e da velha guarda.
CONEXÃO
Vieira é próximo do ex-chanceler Celso Amorim, um dos principais assessores de Lula na área internacional, e se aproximou de quadros do PT com atitudes consideradas solidárias na época em que o político estava preso em Curitiba.
NUNCA ANTES
Caso a nomeação de Maria Laura se confirme, ela será a primeira secretária-geral no Ministério das Relações Exteriores.
CURRÍCULO
Carioca, a diplomata é formada em direito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e vem de uma família de classe média. Embora seja negra, não é considerada uma ativista do movimento racial. Descrita como muito ética e republicana, é casada com o produtor musical italiano Sandro Melaranci e tem duas filhas.
CORTINAS ABERTAS
O ator Henri Pagnoncelli estreou o monólogo "Caim" no CCBB São Paulo, localizado na região central da capital paulista, na noite de quarta-feira (7). Baseado no último romance de José Saramago, o espetáculo foi adaptado para o teatro pela dramaturga Teresa Frota. A atriz Clodd Dias, a apresentadora Renata Simões e o produtor Celso Curi estiveram lá.
com BIANKA VIEIRA, KARINA MATIAS e MANOELLA SMITH
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