Em entrevista ao francês "Le Figaro", ao alemão "Süddeutsche Zeitung" e a outros seis jornais europeus, o presidente da França, Emmanuel Macron, defendeu uma "aliança de confiança" com a Alemanha.
E enfatizou ter feito um "aggiornamento", uma atualização, em relação à posição francesa na Síria: "Não declarei que a destituição de Assad seja condição prévia para tudo". Com ou sem o ditador sírio, Macron não quer mais "um Estado fracassado", acrescentando:
— A França errou ao fazer a guerra na Líbia.
MAIS GUERRA
Enquanto isso, no "Washington Post", "funcionários do governo Trump" diziam que, confirmada a derrota do Estado Islâmico em Raqqa, "o próximo estágio da guerra será uma luta que levará ao conflito direto com o governo sírio e as forças iranianas que reivindicam o controle de um vasto deserto no leste do país".
JÁ COMEÇOU
Críticos de mídia questionam a cobertura americana sobre a Síria, que publica que os EUA estão sendo "sugados para mais guerra" ("Atlantic") ou "tropeçando numa guerra maior" ("New York Times", em editorial), enquanto suas forças, na realidade, começam a derrubar aeronaves sírias e iranianas.
E já mataram 300 civis em Raqqa, como afirmou ao mesmo "NYT" o brasileiro Paulo Sérgio Pinheiro, que chefia comissão da ONU para a Síria.
VENDEDOR
A agência Associated Press revelou que o correspondente Jay Solomon (acima), do "Wall Street Journal", vendia equipamento de espionagem aos Emirados Árabes Unidos, para usar contra o Irã, ao mesmo tempo em que cobria a região. Em seguida, a agência noticiou a sua demissão.
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