Nelson de Sá

Correspondente da Folha na Ásia

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Nelson de Sá
Descrição de chapéu febre amarela

'Walking dead', país é tomado por febre amarela e 'assalto espetacular'

Cobertura do Brasil volta a acumular más notícias, inclusive de corrosão da democracia

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No New York Times, com destaque, reportando da periferia de São Paulo, de distritos como Pirituba, “Febre amarela cerca as grandes cidades do Brasil”. Médicos ouvidos dizem que “o governo foi lento para agir”.

O jornal afirma que “a taxa de mortalidade vai explodir se o vírus chegar às favelas e suas nuvens de mosquitos Aedes aegypti”. Mais à frente, joga os números: “Se infectar 30 milhões, dois milhões poderiam morrer”.

Em outra frente, por Frankfurter Allgemeine e dezenas de jornais alemães, “Num assalto espetacular, ladrões roubaram o equivalente a quatro milhões de euros, em dinheiro, de um avião da Lutfhansa” que realizava “uma parada perto de São Paulo”, em Viracopos.

“Eles apareceram na pista e ameaçaram os seguranças, antes de pegar o saque e desaparecer”, descreveu.

Ainda em outra frente, a Bloomberg, noticiando “a volta à tona da Carne Fraca”, que atacou a BRF, e a “48ª fase, sim, a 48ª, da Lava Jato”, que atingiu a CCR, destacou que os escândalos “simplesmente não vão embora”.

No enunciado, enfatiza que “ameaçam as melhores ações do mundo”, referência ao desempenho da Bovespa. Ouve, de um gerente da NHC Capital, que “no Brasil a regra é não ter grandes posições. Acreditar mata”.

Por fim, título no Financial Times, sobre o PIB de 1%, “Economia do Brasil: de zumbi a morto vivo”. From zombie to walking dead.

POR OUTRO LADO

O Wall Street Journal ressalta que a Agência Internacional de Energia relatou que o crescimento da produção de petróleo “fora da Opep”, o cartel chefiado pela Arábia Saudita, “é muito, muito forte, podendo mudar os parâmetros para os mercados de energia”. O aumento é “liderado pelos Estados Unidos, mas também Brasil, Canadá e Noruega”, sublinhou a AIE.

A Bloomberg vê o Brasil como um dos “rivais em ascensão” da Opep.

‘EASY WIN’

Título de despacho da Reuters: “Lula venceria facilmente as eleições de outubro do Brasil, segundo pesquisa”.

E da Bloomberg, em seguida: “Corte superior no Brasil rejeita pedido de Lula para não ser preso”.

Reprodução

MORTE

Dois textos no Washington Post, citando novos livros (acima), afirmam que ações de "política anormal, como a intervenção de Temer, o impeachment de Rousseff e a incerta candidatura de Lula, corroem a democracia". E que Constituições "enviesadas" para proteger beneficiários de governos autoritários anteriores "contêm as sementes de um retorno à ditadura".

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