Na manchete do Clarín, "O triunfo contundente de Alberto F. o deixa muito perto da presidência". E do La Nación, "Um triunfo arrasador deixa Fernández às portas do poder". Os dois jornais são próximos do atual presidente argentino, Mauricio Macri.
No Página/12, de oposição, o enunciado provocador foi "Quem quer ouvir que ouça", dizendo que "a onda passou por todo o país". No La Capital, de Rosário, província de Santa Fé, "Vitória contundente de Alberto Fernández".
Nesta segunda, os quatro se voltaram à disparada do dólar, em meio ao "descontrole de todas as variáveis financeiras". Fernández declarou que "Mercados ficam mal quando percebem que foram enganados".
PS 14h30 - Matías Kulfas, "economista de confiança de Fernández", surgiu na cobertura para garantir manutenção do pagamento da dívida externa e do regime de câmbio.
Nos EUA e Europa, jornais como Washington Post recorreram à Associated Press, com o enunciado "Macri é batido, eleitores apoiam chapa da antecessora", referência a Cristina Kirchner, vice de Alberto Fernández.
Os veículos financeiros deram mais atenção, com o Wall Street Journal destacando que o "presidente pró-empresas sofreu um revés esmagador". A Bloomberg noticiou a votação e depois a reação dos mercados apontando "revés chocante" e "votação chocante" em seus enunciados.
O britânico Financial Times mal noticiou a primária e já partiu para "Títulos argentinos são atingidos". O jornal, que adotou uma cobertura editorializada na campanha, explicou que "Quase todas as pesquisas de opinião previam resultado muito mais próximo entre os dois".
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