Na Bloomberg, iniciando reportagem que mobilizou quatro correspondentes, "É uma boa hora para ser um banqueiro servindo aos ricos do Brasil". Detalha como UBS, Credit Suisse e outros vêm contratando para responder à demanda.
Segundo uma executiva do primeiro banco, "é um verdadeiro tsunami". Os ricos estão partindo para ações e fundos especulativos "no Brasil e globalmente".
A Bloomberg explica que "os juros baixos estimulam muitos a abandonar os títulos do Tesouro em favor de ofertas mais exóticas". E comenta que isso ocorre "embora a economia siga em ritmo lento", com projeção de crescer 0,9%, "abaixo de 2018".
Também o Wall Street Journal, em despacho sobre a decisão para a taxa Selic, publicou que os juros em queda "estão empurrando muitos investidores locais" para longe dos títulos do governo brasileiro.
E ouve, do analista de uma gestora em São Paulo, que chegou "a hora de pôr um fim nessa loucura de taxas baixas".
5G A US$ 18
A Xinhua noticia que as três maiores operadoras de telefonia móvel da China lançaram seus planos mensais 5G, com preços "a partir de 128 yuans (US$ 18)", em 50 cidades, inclusive Pequim e Xangai —só nesta foram acionadas 12 mil novas estações.
Huawei e Xiaomi lançaram os seus smartphones 5G, um usuário disse esperar agora o "killer app", o "próximo passo", e um membro da Academia Chinesa de Tecnologia previu "revolução na economia digital".
'TECH SUPERPOWER'
Com destaque para a imagem acima, a CNN, entre outros veículos americanos, cobriu em Pequim a estreia do 5G, sublinhando ser um novo passo "para virar superpotência tecnológica", com a "China bem à frente".
Também se concentrou nos aplicativos comerciais, de "smartcars" sem motorista a "escovas de dente que dizem se você está doente". Citando a consultoria Jefferies, projetou que a China atinja 110 milhões de usuários 5G no ano que vem, 7% da população.
AMEAÇA TIKTOK
O South China Morning Post, com notícia exclusiva da Reuters, publicou que Washington lançou "revisão de segurança nacional" sobre a compra do Musical.ly pelo chinês TikTok, dois anos atrás.
Vendo novo esforço dos EUA de "dissociação tecnológica" após a Huawei, o CGTN, canal internacional de notícias da China, disse temer um futuro com "a humanidade mantida refém".
'THE FACEBOOK CANDIDATE'
Marcando de 6% a 9% nas pesquisas publicadas domingo nos EUA, em quarto lugar distante, Pete Buttigieg não fez manchete, mas se firma como opção a Joe Biden na direita democrata. Na expressão do site Gizmodo, "o candidato Facebook".
A Bloomberg noticia que ele aceitou dois nomes sugeridos pelo "amigo" Mark Zuckerberg (acima, ambos em 2017) para o seu comando de campanha e passou a criticar Elizabeth Warren, que propõe "dividir" a empresa.
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