Nelson de Sá

Correspondente da Folha na Ásia

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Nelson de Sá

No exterior, morte de Beto Freitas ecoa mais na França do Carrefour

'Carrefour em crise no Brasil', destaca Les Échos; morte causa 'indignação' e 'cólera' no país, noticiam Le Monde e France 2

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Nos EUA de George Floyd, de New York Times a Wall Street Journal, Drudge Report e CNN, a morte de Beto Freitas não havia repercutido até a tarde do domingo.

Já na Europa o assassinato do brasileiro ocupou telejornais e páginas iniciais dos principais veículos, devido ao papel do gigante francês Carrefour.

No financeiro Les Échos, "Carrefour em crise no Brasil após a morte de um cliente negro espancado por seguranças". Abrindo a reportagem, “O Carrefour está na defensiva no Brasil”.

Na home page do Le Monde, "Indignação no Brasil após a morte de um negro morto por seguranças em um Carrefour". E do Libération, "Onda de indignação no Brasil após o assassinato de um negro em um Carrefour".

O site do Le Parisien foi um dos poucos que reproduziram o vídeo em que o brasileiro é espancado e morto (imagem acima).

A TV estatal France 2 divulgou apenas as imagens dos protestos contra o Carrefour, falando em "cólera".

GEORGE FLOYD BRASILEIRO

O impacto foi amplo também na Alemanha, com o noticiário Tagesschau, da rede estatal de TVs ARD, mostrando os protestos e a negação do racismo no Brasil por Jair Bolsonaro. A reação do presidente brasileiro chamou a atenção, inclusive em títulos, como no Die Zeit.

Os principais jornais cobriram criticamente, do Frankfurter Allgemeine Zeitung ao Süddeutsche Zeitung, este com o enunciado "Brasiliens George Floyd".

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