Nos EUA de George Floyd, de New York Times a Wall Street Journal, Drudge Report e CNN, a morte de Beto Freitas não havia repercutido até a tarde do domingo.
Já na Europa o assassinato do brasileiro ocupou telejornais e páginas iniciais dos principais veículos, devido ao papel do gigante francês Carrefour.
No financeiro Les Échos, "Carrefour em crise no Brasil após a morte de um cliente negro espancado por seguranças". Abrindo a reportagem, “O Carrefour está na defensiva no Brasil”.
Na home page do Le Monde, "Indignação no Brasil após a morte de um negro morto por seguranças em um Carrefour". E do Libération, "Onda de indignação no Brasil após o assassinato de um negro em um Carrefour".
O site do Le Parisien foi um dos poucos que reproduziram o vídeo em que o brasileiro é espancado e morto (imagem acima).
A TV estatal France 2 divulgou apenas as imagens dos protestos contra o Carrefour, falando em "cólera".
GEORGE FLOYD BRASILEIRO
O impacto foi amplo também na Alemanha, com o noticiário Tagesschau, da rede estatal de TVs ARD, mostrando os protestos e a negação do racismo no Brasil por Jair Bolsonaro. A reação do presidente brasileiro chamou a atenção, inclusive em títulos, como no Die Zeit.
Os principais jornais cobriram criticamente, do Frankfurter Allgemeine Zeitung ao Süddeutsche Zeitung, este com o enunciado "Brasiliens George Floyd".
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.