Nelson de Sá

Correspondente da Folha na Ásia

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Nelson de Sá
Descrição de chapéu Coronavírus

África do Sul tenta devolver as vacinas da AstraZeneca

Pelo ano, farmacêutica britânica dá a seu presidente-executivo uma remuneração de R$ 115 milhões

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No financeiro indiano Economic Times, "África do Sul pede que Serum leve de volta 1 milhão de vacinas", que o país recebeu há duas semanas. É o laboratório que produz a britânica AstraZeneca/Oxford na Índia.

Em suma, "um teste das universidades de Witwatersrand e Oxford levantou que [a vacina] só dava 'proteção mínima', 21,9%, contra casos leves e moderados da variante" dominante na África do Sul.

Enquanto isso, na home do britânico Financial Times, "AstraZeneca dá a CEO pacote de remuneração de 15,4 milhões de libras", cerca de R$ 115 milhões, referentes a 2020, e "planeja pagamentos maiores no futuro".

Vendedor de jornais em Ibadan, na Nigéria, mostra manchete sobre a escolha da ex-ministra Ngozi Okonjo-Iweala para chefiar a OMC, em 16 de fevereiro de 2021 - AFP

VARIANTES CHEGANDO

Em entrevista à agência Reuters, a nova diretora-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), a nigeriana Ngozi Okonjo-Iweala, falou contra a reserva de vacinas pelos países ricos.

"Ninguém está seguro até que todos estejam seguros", disse, alertando para mais variantes do vírus "se outros países não forem imunizados". Segundo ela, "o nacionalismo da vacina simplesmente não compensa, porque as variantes estão chegando".

SOBERANA 02

O Business Insider reporta longamente que uma primeira vacina cubana contra Covid, denominada Soberana 02, entra na fase 3, final, de testes nas próximas semanas. O país "tem uma história de luta contra doenças sem a ajuda do Ocidente" e está projetando fabricar cem milhões de doses.

"Vários países expressaram interesse em adquirir a Soberana 02, inclusive Jamaica, Vietnã, Paquistão e Índia", informa o site.

EUA & EUROPA

O financeiro alemão Handelsblatt noticiou e o Wall Street Journal confirmou que "o governo Biden abriu negociação com Berlim" sobre o Nord Stream 2, em fase final de construção para levar gás russo à Alemanha —ameaçada de sanções pelos EUA.

O Handelsblatt diz que há "desejo de acordo dos dois lados do Atlântico", citando a eventual adoção de um "mecanismo de desligamento" do gasoduto por Berlim, em caso de ameaça estratégica russa, e também uma oferta bilionária de compra de gás americano.

O WSJ anota que Joe Biden está "ansioso para melhorar os laços" com a chanceler Angela Merkel.

RÚSSIA & ÁSIA

O financeiro russo Kommersant noticiou em manchete (acima) que os navios para transporte de gás à Ásia começarão a usar a rota do Ártico a partir de abril, não julho, "aproximando-se da navegação durante todo o ano". Na foto, um navio que testou a rota em janeiro levando gás para Jiangsu, na China.

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