A dividida eleição alemã, na manchete ansiosa do Le Monde, da França, maior aliada da Alemanha, faz esperar "nova coalizão para o Natal".
Foi destaque de domingo dos Estados Unidos à China, apesar dos avisos de que não há grande diferença entre social-democratas e conservadores, sobretudo em relação à política internacional.
No New York Times, "na frente externa, ambos buscariam a continuidade no crescente comércio da Alemanha com a China e no posicionamento sobre a Rússia, incluindo o gasoduto Nord Stream 2".
Aliás, "os EUA pressionaram por uma postura mais dura com a China, mas a Alemanha sob Angela Merkel foi relulante, e isso não deve mudar sob um governo liderado por seu partido ou pelos social-democratas".
No chinês Guancha, também no alto da home, "levará algum tempo para se conhecerem as cores e as visões políticas do novo governo", o que só deve ocorrer quando a formação do gabinete for concluída.
"No entanto", acrescenta, "no que diz respeito às relações com a China, as atitudes dos partidos negro [conservadores] e vermelho [social-democratas] são muito pragmáticas".
No dizer do Politico Europe, "Quem será o próximo ministro do exterior? Ninguém se importa". Em seus 16 anos, Merkel "tomou o controle total da política internacional" para o chanceler.
EXAUSTOS
Na manchete do financeiro alemão Handelsblatt (acima), seja quem for o novo chanceler, "mais de 70% por cento não votaram no partido do futuro chefe de governo".
Para o jornal, "os dois grandes partidos estão exauridos em termos de conteúdo e de pessoas".
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