Nelson de Sá

Correspondente da Folha na Ásia

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Nelson de Sá
Descrição de chapéu União Europeia

Centro-esquerda avança em onda pela Europa; 'Alemanha é o próximo alvo'

Social-democratas voltam a governar Noruega, Suécia, Dinamarca e Finlândia, 'o que não acontecia há 20 anos'

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"Depois de oito anos na oposição", destacou o francês Le Monde, "a esquerda norueguesa venceu as eleições".

Com isso, "Noruega, Suécia, Dinamarca e Finlândia serão governadas por social-democratas, o que não acontecia há 20 anos".

Em Oslo, na Noruega, o líder trabalhista Jonas Gahr Store segura rosas vermelhas após saírem os resultados da eleição, num evento do Partido Trabalhista - AFP

O inglês Financial Times chamou na home page que a "Alemanha é o próximo alvo da centro-esquerda europeia", na eleição daqui a menos de duas semanas, em que os social-democratas são favoritos.

O jornal financeiro vê "ressurgimento da centro-esquerda", mas sublinha que ocorre numa Europa politicamente "mais fragmentada", na qual os trabalhistas noruegueses, como os demais, terão de governar em coalizão.

Na terça, a manchete online do norueguês VG, Verdens Gang, foi para a declaração do líder trabalhista, Jonas Gahr Store, sobre as negociações com os partidos Centro e Esquerda Socialista, dizendo não ter pressa.

MERKEL CONTINUA?

Veículos como Politico Europe, de Bruxelas, e Times, de Londres, destacam que "Europeus favorecem Angela Merkel como próxima líder da União Europeia". É o que aponta pesquisa do European Council on Foreign Relations, sediado em Berlim —e criado pela Open Society Foundations, de George Soros, em 2007.

"Mostra como se tornaram entrelaçados os papéis de chanceler da Alemanha e de líder da UE", diz o Politico, agora sob controle alemão, projetando um "hipotético papel de presidente da UE" para Merkel.

EUA CONTRA MERKEL

A despedida da líder conservadora alemã, após quase 16 anos, não é tratada com tanta deferência nos EUA. O Washington Post acaba de publicar que "ela deixa um legado complicado", ressaltando:

"Alguns aplaudem seu estilo voltado ao consenso. Outros veem falta de liderança, especialmente diante de uma Rússia agressiva e da potência chinesa em ascensão."

SOROS CONTRA A CHINA

O New York Times informa que "George Soros está fazendo mudanças em sua fundação", cortando o financiamento de "muitos grupos" e também funcionários, "para se concentrar na luta contra a ascensão do autoritaritarismo ao redor do mundo".

Nas últimas semanas, Soros assinou artigos contra investir na China, no FT e no Wall Street Journal.

MAIS UM

Dias depois de apresentar a "terceira via" com breves perfis de Ciro Gomes a José Luiz Datena, esquecendo Eduardo Leite, o FT trouxe um texto só sobre o tucano, sublinhando que ele "revelou ser gay em julho" e "está apelando ao empresariado com uma agenda econômica liberal".

Anota, entre os obstáculos, "seu voto em Bolsonaro em 2018, que agora ele descreve como um erro".

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