Nelson de Sá

Correspondente da Folha na Ásia

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Nelson de Sá
Descrição de chapéu COP26 mudança climática

Países em desenvolvimento cobram US$ 1,3 trilhão de ricos na COP26

Segundo o WSJ, sai o primeiro 'tiro' no conflito de China, Índia e outros pelos recursos prometidos por EUA e europeus

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Na manchete online do britânico Financial Times, "Opep e aliados rejeitam apelo de Joe Biden para intensificar aumento na produção de petróleo". Com chamada mínima no New York Times, "Opep e Rússia não vão expandir produção, em recusa a Biden".

O presidente americano havia feito o apelo por mais petróleo ainda na COP26, que prossegue com as más notícias.

Também no alto da home do FT, "Pacto para acabar com o uso de carvão é minado porque Estados Unidos não assinam". O texto acabou "enfraquecido", com o "prazo para nações desenvolvidas alterado para 2030 'ou o mais rápido possível depois disso'".

À tarde, o conflito central na cúpula do clima foi evidenciado pelo destaque "exclusivo" do Wall Street Journal, "China, Índia e outras nações em desenvolvimento buscam US$ 1,3 trilhão por ano em financiamento climático".

Em suma, "a maioria do mundo em desenvolvimento apoiou a demanda de que os países ricos canalizem [o dinheiro] a partir de 2030", dando "o tiro de largada num dos tópicos de negociação mais controversos na COP26".

O WSJ lembra que "a promessa de ajudar" os países em desenvolvimento a pagar pelos custos da resposta à mudança no clima "foi crucial para selar o Acordo de Paris em 2015".

'NAUFRAGANDO'

Na britânica The Economist (acima), "A calamidade enfrentada por Joe Biden e os democratas", um ano após a vitória sobre Donald Trump.

MAO, DENG E XI

A imprensa chinesa ligada ao PC passou a semana preparando o Sexto Plenário do Comitê Central, que começa na segunda. O Renmin Ribao ou Diário do Povo vem publicando uma série de primeira página, "Escolhas cruciais na nova era".

O primeiro texto, como traduziu a newsletter Tracking People's Daily, foi sobre as "grandes estratégias que o secretário-geral Xi Jinping pessoalmente planejou e promoveu". Mostram sua "grande coragem política, forte senso de responsabilidade histórica e sentimentos profundos pelo povo".

O segundo artigo abordou o papel de Xi no combate à pandemia. Comentário de Bill Bishop, da newsletter Sinocism: "Para estar no mesmo nível de Mao e Deng no panteão da liderança, Xi pode pensar que precisa de algum tipo de 'experiência de guerra' e, certamente, a luta contra Covid-19 é muito útil para isso".

Outros textos trataram, sempre no mesmo tom, de sua "vitória sobre a fome" e do "novo modelo de desenvolvimento" que ele vem procurando estabelecer.

CORRIDA AO CHIP

Na manchete da Caixin, principal publicação financeira de Pequim, "Tencent revela três chips de design próprio".

O anúncio "ressalta o crescente interesse das empresas chinesas em desenvolver seus próprios chips, que recentemente viram surgir concorrentes de grandes nomes como Xiaomi e Huawei". Em particular, o Alibaba, "arquirrival da Tencent que revelou o seu neste último mês".

O movimento é estimulado pelo governo Xi, que "vem se batendo para corrigir vulnerabilidades da cadeia de abastecimento da China".

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