Cobrado seguidamente na cobertura econômica internacional, a apresentação do plano de governo de Lula e Geraldo Alckmin nesta terça (21) mobilizou Bloomberg, Reuters e outros.
No enunciado da primeira, "Lula define prioridades para possível governo: Amazônia, Petrobras, lei fiscal" (acima). Descrevendo como "diretrizes", o serviço sublinha que o documento de 34 páginas e 121 pontos está agora "aberto para debate público".
Anota que "será uma prioridade combater a fome e a inflação, principalmente a decorrente de alimentos, combustíveis e eletricidade mais caros".
A Reuters separou seu noticiário em diferentes despachos, começando por "Lula define domar a inflação como prioridade" e depois "Lula propõe novo quadro fiscal, derrubando teto de gastos".
Já sites latino-americanos como Infobae ressaltam que "Lula apresenta plano de governo focado em políticas sociais e proteção da Amazônia".
'COMO VAMOS FICAR FELIZES'
No mexicano El Universal, "AMLO vê um 'Carnaval' nas eleições do Brasil com Lula da Silva". O presidente do México, em coletiva na qual se declarou "muito feliz" com a eleição de Gustavo Petro na Colômbia, colocando música para tocar, acrescentou:
"Imagine o Carnaval nas eleições no Brasil, como vamos ficar felizes."
'TODOS OS OLHOS NO BRASIL'
No Washington Post, manchete impressa e digital, "À medida que a América Latina se inclina para a esquerda, EUA podem ficar em segundo plano". A eleição na Colômbia foi "o exemplo mais impressionante" da mudança na região, que o jornal, ouvindo Cynthia Arnson, do Wilson Center, de Washington, credita à pandemia.
O WPost ressalta: "Todos os olhos estão agora no Brasil, o maior país da América Latina, onde Lula lidera as pesquisas para derrubar Jair Bolsonaro em outubro".
Arnson é ouvida também pelo Wall Street Journal e avisa, lembrando a campanha de Petro, que "a relação EUA-Colômbia vai mudar".
DISFUNCIONAL
Na publicação mais próxima do governo democrata, The Atlantic, "O que está por trás do declínio americano: disfunção interna". Em balanço da Cúpula das Américas, que "deu uma medida do quanto os EUA caíram", responsabiliza "pressões" de personagens como o senador democrata Robert Menendez.
"Um gol contra", descreve a revista, citando avaliação de Steve Liston, do "grupo de lobby" Americas Society/Council of the Americas.
ÍNDIA & RÚSSIA
Às vésperas da cúpula Brics, é a Índia que se mostra o sustentáculo da Rússia sancionada: segundo indianos como Telegraph e agências, o país "se tornou o maior comprador de petróleo russo", crescendo "31 vezes", e disparou também em carvão, "6 vezes".
Outros produtos começam a ser importados por um novo corredor de comércio, via mar Cáspio e Irã, segundo o indiano Business Standard.
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