Serena Williams, que surgiu pela primeira vez na revista Vogue em 1998 fotografada ao lado da irmã por Annie Leibovitz, escolheu a mesma Vogue para anunciar sua aposentadoria. Soma cinco capas, uma delas com a filha Olympia, tirada por Mario Testino.
Na edição de "despedida", reproduzida abaixo, novamente com Olympia, o fotógrafo é Luis Alberto Rodriguez.
"As revistas femininas existem expressamente para celebrar as mulheres", analisa o New York Times. "As personagens de capa geralmente são bem tratadas, tanto pelos fotógrafos quanto pelos autores. A exposição que recebem as ajuda a conseguir campanhas e papéis como representantes de marcas."
Em mais de duas décadas, ela acumulou patrocinadores como o banco JP Morgan e estabeleceu em 2014 seu próprio fundo de "venture capital", agora também aplicando recursos de terceiros, já tendo levantado US$ 111 milhões para tanto, neste ano.
No Wall Street Journal, ela deixa as quadras no momento em que "seu império de negócios está se acelerando". Não só com os investimentos em tecnologia, inclusive 16 "unicórnios", mas numa equipe de futebol feminino que lança até o fim do ano em Los Angeles com o marido Alexis Ohanian, cofundador da plataforma Reddit.
Dias antes de sair a nova Vogue, fechando um evento da XP noticiado pelo Infomoney, site de própria corretora, a tenista americana afirmava que "o Brasil seria um ótimo país" para negócios.
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