Nelson de Sá

Correspondente da Folha na Ásia

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Nelson de Sá
Descrição de chapéu Eleições 2022 toda mídia

No país e no exterior, cobertura corre para se adaptar à realidade

'Me surpreendeu', diz Gabeira na Globo News; Bloomberg saiu de 'Lula perto da vitória' para 'Lula fica aquém'

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Na Globo News, Fernando Gabeira voltou a abrir o jogo, agora falando por si mesmo. "Com sinceridade, a eleição me surpreendeu", comentou, no início da noite. "Fizemos a suposição de um caminho muito mais fácil. Às vezes os nossos desejos influenciam."

Na Globo, apresentando os números, Renata Lo Prete descreveu como, até o dia da votação, "tudo vai desenhando uma história", a começar das pesquisas, "mas quando entra o eleitor uma outra história vai emergindo no nosso telão". E William Bonner concluiu, depois: "Haverá disputa intensa pelo segundo turno".

No exterior, o dia todo e entrando pela noite, veículos que voltaram suas manchetes digitais a coberturas ao vivo, "live", como a americana Bloomberg e a edição internacional do inglês The Guardian, se adaptaram aos trancos.

Uma exceção foi o New York Times, que abriu "live" mas não atualizou até noite avançada, quando enfim noticiou, inclusive na home page, Bolsonaro e Lula "a caminho do segundo turno", após o presidente "superar as pesquisas".

Até ali, no domingo todo, o texto principal ainda destacava que Lula estava "prestes a liderar o Brasil novamente".

A Bloomberg também abriu o fim de semana apontando o ex-presidente "perto da vitória em primeiro turno" e terminou anunciando segundo turno "após Lula ficar aquém" (imagem acima). Mas no meio do caminho, ao vivo, acompanhou o placar em mutação.

E tratou de atualizar aos seus assinantes como aplicar no mercado financeiro global, a partir dos resultados, "Veja como negociar os ativos do Brasil no exterior na noite da eleição", sugerindo começar por Tóquio e depois Europa.

O Guardian, que igualmente começou anunciando Lula "à beira da volta por cima", terminou com o petista "a caminho do segundo turno com Bolsonaro", depois que este "confundiu as previsões de pesquisas em vários estados-chave", sobretudo São Paulo e Rio.

Agências de notícias fizeram a mesma trajetória ao longo do domingo, com diferentes despachos, no caso da Reuters, ou adaptando seus textos, como a Associated Press, que chegou anunciar Lula e Bolsonaro "cabeça a cabeça".

A primeira alertou agora para, ao longo do mês, "polarização feroz e violência política".

ROBÔ

Até ser alertado por leitores, o Guardian destacou um quadro com os resultados em atualização, dos votos, que vertia Lula automaticamente para "Squid", como o molusco lula. Anunciando a correção, o "live-blogging" do jornal brincou que "Esta mensagem é trazida a você pelo Google Tradutor".

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