Na manchete do jornalLa Nación, de Buenos Aires, "Argentina de Messi toca o céu".
O chileno La Tercera ecoou, "Messi é o dono do mundo: Argentina toca o céu 36 anos depois, numa final inesquecível". Foi "final cheia de drama", para o mexicano Reforma, com "Messi lendário", para o colombiano El Tiempo.
Por outro lado, na manchete do esportivo francês L'Équipe, abrindo uma foto de Mbappé cobrindo o rosto, "Lágrimas fatais". No Le Figaro, "Apesar da 'triplé' [trio de gols] de Mbappé, 'les Bleus' [os azuis] deixaram escapar o título planetário".
A MAIOR, A MELHOR
Para o Times de Londres, foi "a maior final". Para o russo Argumenty i Fakty, "a melhor final da história da Copa".
Para o italiano La Stampa, "uma final lendária". Até para o Financial Times, "épica".
Nos Estados Unidos, o New York Times chamou de "uma final selvagem", e a Bloomberg, de "arrebatadora".
No alemão Süddeutsche Zeitung, "Argentina está nadando num mar de lágrimas de alegria", após "final com todo o drama que o futebol pode oferecer: Messi, Mbappé, pênaltis, loucura. Exausto como depois de uma maratona: o live-streaming do SZ".
BOLLYWOOD ORGULHOSA
Na China, o portal Guancha manchetou "Comovente! Argentina vence França e sonho de Messi se torna realidade", mesmos destaques do Nanfang Zhoumo.
Os vencedores foram manchete também na Índia, com o Jagran, jornal em hindi, destacando que "Bollywood está orgulhosa da vitória da Argentina e congratula Messi por um grande jogo", com a imagem acima, produzida na indústria do cinema de Mumbai.
Sobretudo no estado indiano de Kerala e também em Bangladesh, país vizinho, a torcida local se dividiu inicialmente entre as seleções da Argentina e do Brasil, como voltou a ser notícia.
Mas desta vez, como ressaltou o site The Athletic, a seleção de Messi venceu antes mesmo de Neymar ser eliminado.
BRANCOS
Não foi sem questionamento a ascensão da Argentina e de Messi. O Washington Post chegou a publicar o título "Por que a Argentina não tem mais jogadores negros?", falando em "apagamento preto".
O texto argumentava com o dado de que "cerca de 1% da população é negra", segundo o censo mais recente, mas posteriormente corrigiu para "muito menos do que 1%".
AUTOCRÍTICA
Falando ao canal inglês Sky News na véspera da final, o organizador qatari da Copa, Hassan Al Thawadi, disse que seu país "reconheceu a necessidade de reformas, pois a condição era inaceitável" para os trabalhadores, na preparação do evento.
Sobre a supressão de imagens de arco-íris usadas por torcedores, lamentou a ação dos seguranças: "Temos que encontrar maneiras de respeitar a opinião dos outros".
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