O Wall Street Journal noticia que, de forma "similar" a Donald Trump em 2020, Joe Biden agora "ameaça banir o TikTok se os donos chineses não venderem sua participação".
Mas o jornal avisa que a retirada do aplicativo do ar por Biden "pode enfrentar caminho acidentado" na Justiça, lembrando que Trump "acabou fracassando quando o TikTok foi aos tribunais". Pequim, na época, vetou a transferência do algoritmo do TikTok para um novo dono, o que inviabilizaria a venda.
Horas depois, o WSJ entrevistou o CEO do TikTok, Shou Zi Chew, que vai ao Capitólio na semana que vem e adiantou que uma venda forçada "não irá resolver as preocupações de segurança" de Washington como seu próprio plano —de custo bilionário e que envolve pagar à americana Oracle para armazenar os dados no país.
O temor de Washington com o TikTok não se reflete nos consumidores americanos, alertou o Interconnected, influente página no Substack voltada à "interconexão de tecnologia e geopolítica".
Deu como evidência a lista de downloads nos EUA levantada pela consultoria Sensor Tower (acima), mostrando que o TikTok nem é mais o líder na App Store e no Google Play.
Agora está na frente o Temu, que vende "brinquedos e bugigangas", e outros dois concorrentes do TikTok no ranking são o CapCut, editor de vídeo, e a Shein, loja de "fast fashion". Todos chineses.
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