Na Reuters, "Desmatamento na Amazônia brasileira cai 68% em abril, primeira grande queda no governo Lula" (abaixo). O dado antecede o encontro do presidente com os colegas que mais pressionam contra a derrubada, como Joe Biden, em menos de uma semana, no G7.
A agência avisa, no despacho, que "Lula tem enfrentado desafios contínuos, como a falta de pessoal" no Ibama, e que não há garantia de que a redução se mantenha.
Para ativistas de organizações como Greenpeace e sites engajados como Yale Environment 360, vinculado à Escola do Ambiente da universidade americana, "a queda se apresenta como uma vitória para Lula". Mas no Cerrado "o desmatamento está em alta".
CHINA TROCA EUA POR BRASIL
De sites do Meio Oeste americano a publicações chinesas, repercute o cancelamento das compras de milho dos Estados Unidos pela China, "em mudança para os carregamentos mais baratos do Brasil". No enunciado da Bloomberg, "Brasil está prestes a passar EUA como maior exportador mundial".
No South China Morning Post, "China recebe primeiro envio de milho da África do Sul, reforçando pressão para diversificar dos EUA". Pequim "busca nações amigas cada vez mais, para reduzir sua dependência de grãos dos EUA e da Ucrânia devastada pela guerra".
Análise reproduzida no portal Baijiahao sublinha que, além da busca de maior produção interna, a China "implementou uma estratégia de diversificação de importação" que equilibrou os números de EUA, Ucrânia e Brasil no primeiro trimestre.
"Contribui para a segurança alimentar e pode reduzir o custo", avalia. "Em comparação com os EUA, a relação com o Brasil é naturalmente mais estável. Após a visita de Lula, os canais de comércio ficaram mais tranquilos. Agora o canal sul-africano foi aberto, também mais estável."
DA CHINA PARA O BRASIL
O portal chinês Sohu destaca, remetendo a sites militares brasileiros, que uma comitiva do Exército esteve na LAAD Defence & Security 2023, feira de defesa realizada no Riocentro, e inspecionou o tanque VT-4 (acima), que concorre com blindados americanos e europeus por uma grande encomenda do Brasil.
Em tom de venda, lista suas supostas vantagens, as compras já realizadas por países como Tailândia e Nigéria —e que não seria preciso usar dólares para o negócio.
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