Nelson de Sá

Correspondente da Folha na Ásia

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Nelson de Sá
Descrição de chapéu toda mídia

No exterior, Bolsonaro paga por 'minar' a democracia com 'terríveis mentiras'

'Seu único mandato', resumiu o NYT, trouxe 'forte aumento do desmatamento, quase 700 mil mortos da pandemia e duros ataques contra a imprensa, o Judiciário e a esquerda'

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Na home page do New York Times, Jair Bolsonaro foi barrado "por espalhar falsas alegações sobre votação". Abrindo o texto, foi uma reação a "seu esforço para minar as eleições do Brasil". Anota que, diferente do brasileiro, "Donald Trump poderá concorrer à Presidência mesmo se for condenado".

A comparação dos dois foi ampla nos EUA. Entre os enunciados da Bloomberg, "Bolsonaro, assim como Trump, semeou dúvidas sobre urnas eletrônicas". No texto do Washington Post, "o 'Trump dos Trópicos' afirmou repetidamente e sem provas que os sistemas de votação eram vulneráveis a fraudes".

Alerta de notícia de última hora em vermelho, acima do logotipo do Washington Post
Alerta de notícia de última hora em vermelho, acima do logotipo do Washington Post - Reprodução

Do NYT, resumindo o currículo de Bolsonaro:

"Seu único mandato foi marcado por polêmica desde o início, incluindo um forte aumento do desmatamento na floresta amazônica, uma abordagem da pandemia que deixou quase 700 mil mortos no Brasil e duros ataques contra a imprensa, o Judiciário e a esquerda."

A Reuters, por dois dias, foi trocando os enunciados, em escalada:

"Destino de Bolsonaro nas mãos da corte eleitoral... Tribunal eleitoral perto de encerrar a carreira de Bolsonaro... Carreira política de Bolsonaro está por um fio à medida que julgamento se aproxima do fim... Carreira de Bolsonaro é destruída com maioria de tribunal votando para barrá-lo por oito anos."

Na chamada do inglês The Guardian, foi pelas "terríveis mentiras". Na alemã Der Spiegel, "decisão vai destruir as chances de Bolsonaro" voltar a se eleger. Também no destaque do South China Morning Post, "derruba o futuro político do homem de 68 anos e provavelmente apaga qualquer chance de ele recuperar o poder".

Pós-Bolsonaro, o NYT vê Tarcísio de Freitas como "o novo porta-estandarte da direita e desafiador de Lula em 2026", enquanto a Reuters arrisca que "Bolsonaro está de olho em candidatura para sua esposa em 2026, conforme seu futuro político se evapora".

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