Nelson de Sá

Correspondente da Folha na Ásia

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Nelson de Sá
Descrição de chapéu toda mídia

Será que o Brasil está... decolando?, arrisca a Economist, de novo

Revista vê 'investidores cada vez mais otimistas' com a economia e credita ao 'eficiente ministro' e cenário externo

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Célebre pela imagem do Cristo Redentor levantando voo, no final do segundo governo Lula, a revista The Economist volta a se perguntar se isso está acontecendo —antes mesmo do corte nos juros do Banco Central. "Será que ele está... decolando?", diz um de seus enunciados:

Também nos destaques, "Investidores estão cada vez mais otimistas" e "Eficiente ministro das finanças e cenário internacional favorável ajudam". Ressalta declaração de Robin Brooks, "o careca", da associação internacional de bancos e fundos, IIF, de Washington:

"As pessoas definitivamente estão olhando para o Brasil agora de uma forma que não faziam nos últimos dez anos."

Sobre Fernando Haddad, apresentado em foto com Lula (abaixo), diz que "ele está por trás das duas grandes reformas que podem colocar o Brasil em uma base mais estável", a tributária e o arcabouço fiscal.

Sobre o cenário externo, cita a guerra, que "colocou em risco dois dos maiores produtores de grãos", Rússia e Ucrânia, e o fim da pandemia na China, "fatores que elevaram a demanda do Brasil".

Fernando Haddad e Lula, em foto na revista The Economist - Reuters

"Também ajuda que o Banco Central seja independente", já que a taxa "entre as mais altas do mundo", por um ano, "parece que valeu a pena". No fim do texto, tenta "moderar o otimismo":

"A história adverte contra o excesso de entusiasmo. O Brasil tem um enorme potencial, mas tem desempenhado abaixo de sua categoria. O cenário global e a destreza de Haddad estão aumentando agora o otimismo dos investidores. Mas será necessário adotar política consistentemente boa."

E AGORA, LULA?

Sobre os juros, a Bloomberg noticia que o "Brasil inicia ciclo de flexibilização com corte surpresa de meio ponto". Em vídeo (imagem acima), o correspondente em Brasília corrige que estava mesmo entre 0,25 e 0,5 e sublinha a projeção de mais redução. "Será interessante acompanhar a reação de Lula agora", ironiza, após Roberto Campos Neto ficar "entre os que votaram pelo corte maior".

Cita o corte ainda maior do BC chileno, o dobro, mas dá o brasileiro como "o primeiro grande banco central" no mundo a reduzir os juros, assim como foi o primeiro a aumentar —em ambas as vezes, em direção oposta à dos BCs americano e europeu.

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