Abrindo despacho da Reuters que mobilizou Brasília, Pequim, Nova Déli, Johanesburgo e Cidade do Cabo: "O Brasil resistiu ao impulso crescente no grupo Brics para adicionar membros, mas o debate parece inevitável na cúpula, dizem três autoridades brasileiras".
A agência destaca, de uma delas: "O Brasil terá que ceder em algum momento, porque somos realistas e não é da nossa natureza bloquear as coisas. Mas não será bom para nós". No título, "Brasil agora é o principal bastião contra a expansão do Brics, dizem fontes" (abaixo).
Até uma semana antes, segundo a Bloomberg, o país tinha a Índia ao seu lado, na resistência à expansão, mas "fontes dizem que ela pode ter aceito a ideia", segundo a Reuters. Indianos como The Hindu, também com fontes anônimas, confirmam:
"A Índia não deve criar grandes obstáculos à expansão, limitando-se a insistir que os novos membros apoiem a reforma do Conselho de Segurança da ONU e atendam vagamente a certos critérios, incluindo um nível mínimo de PIB e de comércio com o bloco."
Segundo sul-africanos como Independent Online, mais de 50 podem se candidatar. Entre os favoritos, de acordo com o noticiário intermitente, Argentina, Arábia Saudita, Bangladesh, Indonésia e Nigéria.
A Bloomberg vem produzindo análises na linha "Como o Brics se tornou um clube de verdade e por que outros querem entrar".
Na direção oposta, de que teriam mais a ganhar se eles se separassem, voltaram os editoriais e artigos de outros veículos ocidentais como Financial Times e a mesma Reuters, esta sob o título "Os Brics se dariam melhor se dissolvendo do que expandindo".
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